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A Realeza do Filho


Por: Fernando Razente
Data: 11/07/2022
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Romanos 1.3c: “[...] veio da descendência de Davi”

 

Na semana passada vimos sobre a perfeita humanidade do Filho de Deus (Rm 1.3b). O Filho bendito que existe eternamente veio “segundo a carne”. Porém, o Filho não só assumiu a natureza humana, mas a assumiu com uma descendência real. O apóstolo Paulo nos diz que ele, segundo a carne, “[...] veio da descendência de Davi” (Rm 1.3c). Quem era Davi e por quê é importante o fato do Filho de Deus ter vindo de sua descendência?

Davi era um israelita, filho de Jessé (o efrateu), do clã de Perez, descendente de Judá. Davi nasceu em Belém e quando jovem foi um simples pastor de ovelhas (2 Samuel 7.8). Posteriormente, foi chamado por Deus para ser o segundo rei sobre todo o Reino Unificado de Israel, após a morte de Isboset, sucessor de Saul, filho de Quis, com sede em Jerusalém.

O que torna importante a descendência histórica do Filho é o fato de que o Salvador deveria vir da linhagem de Davi, pois o rei havia recebido uma promessa de Deus de que, de sua descendência, viria aquele que se sentaria no trono, não apenas por um breve período de tempo, mas para todo o sempre (2 Samuel 7).

O Filho de Deus, Jesus Cristo, como lemos em Mateus 1.1, historicamente cumpriu essa promessa. O Filho de Deus é também é o genuíno e definitivo “descendente de Davi” (2 Tim 2.8), que veio ao mundo para reinar e assentar-se no trono eternamente: “[...] este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.” (Lc 1.32-33).

Como escreveu o teólogo holandês Herman Bavinck (1854-1921) sobre a Realeza do Filho: “Jesus [...] certamente é um Rei — o Rei de Israel, o Rei prometido e ungido de Deus. [...] Ele é um Rei que vem montado em um jumentinho, um Rei de justiça e paz, um Rei que também é sacerdote, um Rei que também é salvador. Poder e amor, justiça e graça, exaltação e humildade, Deus e homem, se unem nele.” (BAVINCK, 2021, p. 375).

De tudo o que foi dito até aqui sobre a perfeita humanidade do Filho podemos concluir que: o Filho é o centro do evangelho da graça, o qual foi por Deus prometido no passado e no tempo determinado encarnou perfeitamente (sem pecado), e, segundo esta humanidade, Ele descendia historicamente do Rei Davi (KEENER, 2017. p. 508), cumprindo-se em Jesus a tão aguardada promessa da manifestação do Messias e seu reinado eterno.

Glórias sejam dadas ao Filho de Deus, Jesus, Rei dos Reis!

“Ó Rei sublime

Em majestade e glória,

Sobre as milícias do celeste além

Ouve o louvor,

Os hinos de vitória,

Dos que de Ti

Recebem todo o bem!”

(HNC nº 019: Ó Rei Sublime - S. P. Kalley)

 

Fernando Razente

Amante de História, atuante com comunicação e mídia, leitor voraz e escritor de artigos de opinião e matérias jornalísticas.


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