As luzes coloridas nas casas, comércios e ruas anunciam a chegada do Natal. Particularmente, gosto muito desse lindo festival luminoso.

Muitos não sabem, mas a ênfase nas luzes, nesta época festiva, deve-se à crença cristã de que a verdadeira luz veio a este mundo tenebroso. Uma profecia, cujo estágio final do cumprimento foi iniciado por Jesus Cristo, anunciava que “para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade” (Isaías 9.1).

Essa promessa espetacular também nos revela uma verdade que incomoda: Há “obscuridade”! Sendo direto, isso quer dizer que a humanidade está mergulhada em trevas. A palavra “trevas”, nesse sentido, se refere ao mal e à ignorância que afetou e arruinou toda a criação, especialmente a humanidade, por causa do pecado. Essa realidade dramática não é difícil de constatar: o mundo está repleto de maldade, injustiça, morte, egoísmo, insensatez e cegueira espiritual. 

Lamentavelmente, os homens acham que são suficientes para resolver esses dilemas e consertar o mundo. Num esforço hercúleo, buscam inutilmente a salvação no intelecto, na tecnologia, no prazer, no Estado, na ideologia etc. Essa busca inglória é totalmente fadada ao fracasso porque não somos a fonte da luz que precisamos. Somos espiritualmente cegos demais para encontrar nosso próprio caminho. Não, você não pode tudo.

A boa nova anunciada no nascimento de Jesus Cristo, anunciada outrora pelos profetas divinamente inspirados e simbolizada nas luzes que tornam nossas noites mais charmosas nesta época do ano, é que o bendito Salvador veio ao mundo como a única e verdadeira luz para esse mundo falido. Essa é a ótima notícia!

O profeta Isaías também anunciou: “O povo que andava em trevas viu grande luz, e os que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” (Is 9.2). O apóstolo Mateus, citando essa passagem, disse que isso se cumpriu em Jesus Cristo: “... sim, uma luz raiou.” (Veja Mateus 4.16). 

Como essa luz pode resplandecer sobre nós? O profeta Isaías nos responde, com um texto que talvez seja um dos mais conhecidos da Bíblia: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu” (9.6). Ora, esse menino nos traz a luz porque ele é Deus: “... e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da paz;” (Is 9.7).

O Filho de Deus tornou-se um de nós para nos iluminar. Isso não quer dizer apenas ser um modelo de sabedoria ou “apontar o caminho”. Por favor, entenda o drama: ele tornou-se um de nós para, sem pecado nenhum, se humilhar e conhecer nossa escuridão e levar sobre ele nosso castigo que merecemos, “fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Gálatas 3.13). Ele veio salvar o seu povo, e foi obediente até à morte e morte de cruz, por amor, voluntariamente.

Outra verdade confortadora para nós é que essa luz é um presente gracioso de Deus: “um filho se nos deu” (9.6). Quando confiamos na pessoa e na obra de Jesus Cristo, em vez de nossos próprios esforços, artifícios etc, Deus nos perdoa e nos aceita e em nós faz morada, fazendo com que sua luz resplandeça com toda beleza, verdade e vida eterna. Assim, a luz que tanto precisamos é um presente imerecido.

O Bendito Salvador que nasceu naquela humilde manjedoura há mais de dois mil anos é a solução para nosso caos. Ele é a vitória verdadeira para a morte e cegueira espiritual. Ele é a fonte sublime de luz que traz vida, libertação, sabedoria, beleza e poder para vencer nossos pecados e dilemas.  É a luz sempre presente para vencer nossos medos, ansiedades e até mesmo em perigos de morte, onde ninguém pode nos acompanhar e todas as demais luzes deste mundo se apagam.

Amigo (a) Leitor(a), você tem a luz de Cristo em sua vida? Veja o que o Senhor diz a respeito de si mesmo: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” (João 8.12). Não perca tempo. Receba-o em seu coração com fé e seja transportado das trevas para a Sua maravilhosa luz!

Bendito seja Jesus, o Filho de Deus, a luz do mundo! Glórias a Luz sempiterna!