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No que concerne à maternidade, nenhuma mulher foi mais favorecida por Deus que Maria. Ela foi graciosamente escolhida pelo Senhor para ser um instrumento pelo qual o Salvador, prometido por Deus e anunciado pelos profetas, seria enviado ao mundo.

No evangelho de Lucas, Maria aparece pela primeira vez, na ocasião em que o anjo Gabriel lhe apareceu para lhe revelar o maravilhoso plano de Deus:

Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de David seu pai; e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus.” (Lc 1.31-33,35).

A Bíblia ensina que Maria era virgem quando Jesus foi milagrosamente concebido em seu ventre. Ela estava noiva de José, é verdade, mas era um noivado legal conhecido como kiddushin, que durava um ano inteiro, o casal morava separado e não tinha relações físicas. Assim, José não era o pai biológico daquela criança.

Convido você a prestar um pouco mais de atenção nas boas novas transmitidas pelo anjo. A criança que seria gerada no ventre de Maria era absolutamente singular: “Este será grande”, disse o mensageiro divino (v.32). Observe que no anuncio de Gabriel encontramos a missão, a natureza e a realeza absoluta da criança que nasceria.

A sua missão é descrita no próprio nome “Jesus” que significa “Javé é salvação”.  Jesus veio salvar o seu povo dos pecados deles (Mateus 1.21). Maria seria mãe do seu próprio Salvador. Que maravilha!

Gabriel declarou a natureza do Salvador - tanto a divindade quanto a humanidade de Jesus. Com o filho de Maria, seria humano; como Filho do Altíssimo (Lc 1:32), seria o Filho de Deus (Lc 1:35). O Verbo se faria carne para habitar entre nós, cheio de graça e verdade. Deus de Deus, Luz da Luz...

Além disso, ele também seria Rei, herdaria o trono de Davi e reinaria para sempre sobre Israel! Trata-se de uma referência à aliança de Deus com Davi (2 Sm 7) e das suas promessas do reino ao povo de Israel (Is 9:1 - 7; 11 - 12; 61; 66; Jr 33). A ênfase dessa passagem bíblica, sem dúvida nenhuma, é sobre a grandeza do Filho.

Maria ficou maravilhada. Que imenso privilégio! O bom senso sugere que ela havia percebido que o privilégio que recebeu graciosamente veio também acompanhado de um alto preço pessoal: o estigma de uma gravidez fora do casamento. Maria sabia que apesar de sua castidade, o mundo pensaria diferente. No entanto, nada ofuscou sua alegria de ser a mãe do Redentor, e pela fé, ela se entregou incondicionalmente à vontade de Deus: “Disse então Maria. Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.” (Lc 1.38).

Maravilhada, seu coração transbordava de boas palavras e, cheia de alegria, proferiu o maravilhoso salmo conhecido como Magnificat (Lc 1.46-55), um belo hino cheio de louvor e esperança messiânica. Neste hino de adoração, Deus foi o único que ela magnificou! Nele, ela reconhece sua própria inferioridade enquanto enaltece a glória e a majestade de Deus. A humilde serva não atribuiu nenhum mérito a si mesma, mas confessou que quem realmente estava realizando a grandiosíssima obra era o Senhor Deus, seu Salvador.  

O Filho de Deus, por obra do Espírito Santo, nasceu daquela humilde virgem. Ele cresceu como Varão de Deus viveu uma vida perfeita, sem pecado, e se entregou a si mesmo para salvar o seu povo dos pecados deles. Ao terceiro dia, Deus Pai o ressuscitou dentre os mortos e o fez assentar a sua direita nos lugares celestiais, de onde virá para julgar vivos e mortos.

O Senhor Jesus é a verdadeira e única esperança para esse mundo falido pelo pecado. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Não há outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Ele é a luz do mundo. Ele veio para resgatar o perdido e lhe dar vida abundante e eterna. Receba Jesus como Senhor e Salvador em seu coração. Adore-o, pois ele é digno de ser louvado.

 

Este é Jesus o Rei que anuncia a paz

A quem Deus quer bem.

Da virgem eleita é filho, Jesus,

Que nasceu em Belém!

(Hino “Um pequeno a repousar”. Hinário Novo Cântico, nº 234).

 

Rev. Azael Araújo

Igreja Presbiteriana de Nova Esperança

 

Azael Araújo

Azael Araújo


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