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Natal de Jesus


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 18/12/2020
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No dia 25 de Dezembro, a humanidade comemora a data máxima da cristandade: o advento, entre nós, do filho unigênito de Deus.

Nessa auspiciosa efeméride, a figura singular do Cristo é reverenciada por aqueles que já tiveram aventura ímpar de travar conhecimento com a sua mensagem imorredoura. Nada do que surgiu até agora, sobre a terra, nenhuma filosofia, nenhuma escola, nenhuma assembléia, nenhum poder econômico, nenhum exército, por mais aguerrido que fosse, teve tão marcante influência sobre a humanidade, como a ação desenvolvida por Jesus Cristo, entre nós, durante três curtos anos de Messiado.

Para que ele desempenhasse essa missão repleta de amor, de persuasão, de tolerância e de paz, não teve que se amparar em nenhuma força humana e em nenhum sistema instituído pelos homens. Nascido em humílima aldeia, em obscuro pais de pastores, proveio de linhagem de singela família e para seus assessores mais imediatos, convocou alguns poucos pescadores, que encontrou ás margens do mar da Galiléia.

Não procurou os grandes e potentados, porque sabia que não pode servir, simultaneamente, a dois Senhores: a Deus e ao dinheiro.

Não solicitou o concurso dos eruditos e dos sábios, porque não desconhecia que a “Sabedoria dos homens é estultice perante Deus”.

Não construiu qualquer tesouro na Terra, porque sabia que o maior e único tesouro imperecível, é aquele que se acumula nos planos espirituais.

Não portou qualquer título, porque sabia que a humanidade é a credencial maior para os grandes cometimentos.

Em um Lacônico sermão, ensinado em um monte sintetizou toda a majestosidade, das promessas vivas contidas em sua doutrina.

No desenvolvimento de algumas dezenas de parábolas simples e encantadoras, deu aos homens a compreensão exata de seus deveres, das

suas responsabilidades e solapou todo e qualquer movimento dogmático que viesse a surgir no futuro.

Em singelo colóquio com a mulher samaritana deu-nos a possibilidade de conhecer a religião verdadeira, mudando o conceito de adoração, para que viéssemos a compreender Deus em sua verdadeira essência.

Não quis receber o qualificativo de bom, afirmando que somente Deus o é.

Ao receber o apelo de um moço para que servisse de intermédio na partilha de uma herança, negou-se a fazer de Juiz, adiantando que com à medida que medirmos, seremos medidos.

Afastando de Maria Madalena de “Obsessores” ensinou-lhe a fórmula de reforma íntima transmudando-a em uma da sua mais delicada assessora.

A uma pecadora que ungiu-o com ungüento, prometeu que “muitos pecados lhe seriam perdoados porque ela muito amara”.

Discorrendo sobre as muitas moradas que existem na casa do Pai, confirmou a pluralidade dos mundos habitados.

Diante do ato da Violência de um dos apóstolos, sentenciou: guarda a tua espada, porque, quem com ferro fere com ferro será ferido.

Apesar de todos os seus atos bons, dos seus maravilhosos ensinos, de sua candura e bondade, uma multidão fanatizada preteriu-o em favor de Barrabáz.

Sua condenação foi uma das mais precárias, tendo por fundamento, a pretensão a um poder que ele jamais alimentara o propósito de possuir.

Em maravilhoso poder de síntese conseguiu reunir em um só mandamento, as ordenações de todo um decálago e os ensinos ministrados por centenas de profetas em mais de vinte séculos.

Estabeleceu uma doutrina tão sublime que, apesar das dificuldades reinantes no sistema de comunicação da época, em três séculos apenas, causou a derrocada de um milenar politeísmo prevalescente, no mais poderoso império do mundo de então.

E o mestre continua a ser mestre dos mestres o meigo Pastor das almas em cujo aprisco se reunirá, um dia, sob o seu cajado, um só rebanho, pois todos conhecerão a voz do seu Pastor.

Conseqüentemente, no transcurso de mais este Natal, só nos resta abrir as portas dos nossos corações para que o DIVINO MESTRE, meigo e bom, faça neles a sua morada, agora e Sempre.

 

Ungir- Untar com óleo, aplicar óleos consagrados, dar extrema-unção. Purificar, corrigir, melhorar.

Ungüento- quer dizer – medicamento pouco consistente, para uso externo.

Aguerrido – costumado a guerra, corajoso.

Potentado- príncipe soberano de grande autoridade ou poder material.

Auspiciosa- esperançoso.

Efeméride- Noticia diária, acontecimento.

Humílima- humilde.

Cajado- bordão do Pastor- bastão.

Colóquio- conversação, ou palestra entre duas ou mais pessoas.

Lacônico- Conciso, breve, resumido.

 

QUE A PAZ DE JESUS ESTEJA COM TODOS!

 

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Timóteo 2:5)


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