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Ministério da Saúde pede “ às mulheres que não engravidem neste momento"


Por: Dr. Juarez de Oliveira
Data: 19/04/2021
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Por dr. Juarez de Oliveira, do Programa Saúde da Família (PSF)

 

As novas variantes do novo coronavírus que têm sido encontradas no Brasil e no mundo, têm acometido uma população mais jovem do que as outras cepas anteriores, que atingiam mais os idosos.  Como este assunto ainda é uma novidade para a ciência, praticamente todos os dias surgem novos dados, novos estudos nos mais diferentes cantos do mundo.  Em recente estudos, o Ministério da Saúde vem chamando a atenção e recomendando às mulheres o adiamento da gravidez em virtude das novas cepas do novo coronavírus serem mais agressivos as gestantes e puérperas. Caso possível,  a gravidez deve ser postergada para um melhor momento, quando  a mulher possa ter uma gravidez tranquila, uma gestação e partos sem problemas.  Este aviso, é semelhante a aquele dado na época da  zika vírus, doença que provocava  defeitos congênitos  subsequentes, tipo microcefalia.  Durante algum tempo, mais ou menos 2 anos,  foi  feito o pedido para que as mulheres não engravidassem naquele momento   e depois tudo normalizou. Evidentemente, quanto se tratar de uma mulher mais madura, que quer engravidar, esta orientação fica prejudicada. Segundo o Ministério da Saúde,  esta solicitação é para todas as mulheres, principalmente  as mais jovens que podem adiar uma gravidez.  No caso das grávidas, o  ministério pede para não interromper o pré natal,  mas não deixando de cumprir as orientações dadas pelos sanitaristas. Este assunto tem gerado algumas discussões porque muitos médicos entendem que a questão deva ser decidida entre o médico e a mulher,  como diz o presidente  da Febrasgo ( Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), o médico Agnaldo Lopes.  Por outro lado, a falta de leito hospitalar, UTIs e a gravidade da doença, fez com que o ministério tomasse tal decisão. O ministério informou ainda que está mandando uma verba para os municípios, especificamente  para proteção das gestantes e puérperas, para aquelas que não tem condições de fazer um isolamento domiciliar e distanciamento social e o reforço a equipes de atenção primária.-

 

 

Dr. Juarez de Oliveira


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