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No dia 1º de agosto, João Joraci Zanchetti completou 65 anos atuando na Educação, dentre os quais 33 dedicados à Apae de Nova Esperança


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 02/08/2024
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Foto: Divulgação

O professor João Joraci Zanchetti, nascido em 15 de janeiro de 1944, no município de Getulina - Estado de São Paulo, filho de Paulino Zanchetti e Ana Dal Maso; chegou em Uniflor no dia 23 de setembro de 1953 aos 9 anos de idade, no sítio Santo Antonio, no bairro Guarani. Pensando na educação dos filhos, seu pai coordenou a criação da Escola São Sebastião onde concluiu as três séries do Ensino Primário.

Na casa Escolar de Uniflor no ano de 1958 concluiu a 4ª série do curso Primário. Com 15 anos de idade foi nomeado pela Portaria nº 1095 de 1 de dezembro de 1959 Professor Primário do município de Nova Esperança, para trabalhar na Escola São Sebastião. Nesta época Uniflor era distrito de Nova Esperança.

No dia 15 de novembro de 1961, Uniflor passa a ser município, no qual foi exonerado Professor de Nova Esperança e nomeado no município de Uniflor, para trabalhar na Escola da Fazenda Marianina e logo voltou a ser professor na Escola São Sebastião onde trabalhou até 1970.

Em 1970, concluiu o 1º Grau no Colégio Estadual Marquês de Herval de Uniflor e em 1973 concluiu o Magistério no Colégio Estadual São Vicente de Paula de Nova Esperança.

Formado em Ciências do 1º grau pela FAFIPA/Paranavaí e Matemática pela FAFIMAN/Mandaguari, pós-graduado em Pedagogia Religiosa pela PUC/Curitiba, em Arte, Educação e Terapia e Educação Especial Inclusiva pela Faculdade São Braz/Curitiba e Especialização em Deficiência Mental pela UEM/Maringá.

Em Uniflor, trabalhou como professor Primário, 5ª a 8ª série e também 2º grau, também atuou como Diretor do Departamento de Educação, Inspetor Auxiliar de Ensino, Coordenador e presidente do Mobral, Alfabetizador do Projeto Alfa, Bibliotecário, Chefe de gabinete, coordenador do Projeto Estadual de Saúde Escolar e Documentador Escolar.

Em programas Assistenciais, participou da: APMI, Creche, catequista, presidente e tesoureiro da Igreja Matriz. Trabalhou e batalhou para a criação de 5ª a 8ª série e 2º grau no município de Uniflor. Foi convidado para trabalhar em Nova Esperança no ano de 1989 onde foi secretário da 33ª Inspetoria Auxiliar de Ensino.

Em 1 de Agosto de 1991 foi convidado pelo Prefeito da época para trabalhar na Direção da APAE de Nova Esperança, no qual ressalta que era pra ficar por oito dias apenas e já se passaram 33 anos, de muito trabalho e amor à causa da Pessoa com Deficiência.

De 1997 a 2000, além do serviço da APAE, assumiu a Secretaria da Assistência Social, no qual a mesma foi criada em 1997 em todos os municípios do Estado do Paraná. Houve a implementação desta secretaria e a restauração de todas as creches existentes no município e também criada a creche do distrito de Ivaitinga. Como secretário da Assistência Social, implantou vários programas no município de Nova Esperança, tais como: Programa frente de trabalho – no qual oferecia ao desempregado a oportunidade para trabalhar com: limpeza pública, zelador, cozinheiro (a), guarda noturno, jardinagem, entre outros; Programa Palanque de uvas: construção, manutenção e noções de pedreiro; Programa coleta das folhas das árvores para compostagem; horta de planta medicinal; Corte e Costura; Confecção de enxoval para bebês; Casa Lar; Doação de óculos para estudantes/crianças carentes; Creches, Crianças de 0 a 6 anos; Projeto Piá; Coordenação das creches; Programa de avaliação dos alunos das creches; Programa funeral para famílias de baixa renda; apoio a documentação para trabalho e aposentadoria; Programas de restauração e conservação do cemitério, praças, campo de futebol e escolas, em parceria com a Secretaria de obras; Construção de casas e Vila Rural; Amparo ao andarilho e às famílias mais necessitadas; apoio ao trabalhador rural volante; Centro de Convivência da família; Programa da Rua para Escola; Programa de apoio à APAE, Asilo São Vicente de Paula, APEDENE, Comunidade Bom Pastor, Pastoral da Igreja, APMI, Provopar e conselho comunitário de Obras sociais CCOS e Pastoral da Saúde. Também foi criado o Conselho Tutelar, Conselho da Assistência Social, Conselho da Criança e do Adolescente. Fez também parte da diretoria da ASSERNE.

Na Escola Esperança (APAE de Nova Esperança) atuou na Direção escolar até 2018; desde então, desenvolve um trabalho voluntário sempre com o mesmo empenho e dedicação; atualmente é Presidente da APAE. Sempre contando com a colaboração da equipe de profissionais e com apoio da comunidade geral, vem conquistando muitos benefícios em prol da Educação Especial, dos alunos atendidos e suas famílias. Dentre muitas conquistas vale destacar ampliação do espaço escolar, aquisição de veículos, implementação do SUS, Clube de mães e diversos projetos pedagógicos. Em 1997 foi criado na APAE o projeto de reciclagem do lixo: “Lixo que não é lixo, vale Real” e a coleta do óleo de cozinha; Implantação do Bazar Beneficente com a doação realizada pela comunidade de móveis, roupas, calçados e brinquedos novos e usados, no qual toda renda é revertida à instituição. Implantação do Projeto “Eu Coopero com a Inclusão” em parceria com o SICREDI e a Mostra Natalina, realizada todos os anos como um Espetáculo Natalino.

É importante lembrar que o professor João Joraci recebeu o título de Cidadão Honorário de Uniflor pela Lei nº 248 de 15 de novembro de 1973; também, recebeu a Medalha de Mérito Estudantil da Loja Maçônica Nova Esperança em 21 de novembro de 2009 e em 2017 recebeu um título de Mérito Comunitário, concedido pela Câmara Municipal de Nova Esperança.

Segundo ele seu maior orgulho é ver seus ex-alunos ainda o chamarem de Professor Juraci (como era conhecido) e falarem que o mesmo parte de suas vidas e que não se esquecem dele e do seu jeito de ensinar matemática. “É gratificante saber que eu fiz a diferença na vida de alguém e por isso, cada dia mais tenho certeza e orgulho em dizer que nasci para ser Professor”.

Contudo, a história do professor sempre está cercada de desafios, dificuldades, mas também por superação e resiliência, no qual desde pequeno até os dias de hoje conta com o apoio de seus familiares e de pessoas que sempre quiseram seu bem. Por isso, seu trabalho sempre foi e é realizado com muita dedicação, ética, empatia e responsabilidade.

“A APAE é minha vida, faço meu trabalho com muito amor, espero poder sempre colaborar para o bem desta escola e destes alunos que tanto amo”.


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