Uivos dos Cães de Guerra no Mercosul
Caríssimos(as) companheiros(as) de reflexão e debate! Para iniciar esta nova troca de ideias, destaco uma rápida explicação a respeito do significado do termo “Cães de Guerra”: Refere-se a cães treinados especialmente para o emprego militar. Neste aspecto, quando fazemos referência a esta noção, simbolicamente destacamos a ameaça de implantação de um estado de guerra. Os uivos, são as ameaças. Também o são, os discursos que contém sentimentos e intenções beligerantes. Os cães de guerra, inicialmente uivam e quando definitivamente soltos, mordem e estraçalham, causando morte e destruição.
Temos exemplos bem atuais: a guerra entre Rússia e Ucrânia que já caminha para dois anos, ceifando muitas vidas. Lembramos que os cães foram soltos mais recentemente no Oriente médio. Temos no momento, o conflito entre Israel e Hamas. Nestes exemplos concretos, os cães de guerra não estão mais uivando, mas sim mordendo e dilacerando vidas com suas presas furiosas e ensanguentadas.
Nessas últimas semanas, temos ouvido os uivos dos cães de guerra em nossas portas. Exatamente aqui, na região do Mercosul. Os uivos se iniciaram na Venezuela e Guianas. Outros uivos já ecoam de outras partes, mas voltadas para cá. Para a terra do Mercosul. Homens uivando e rosnando de modo ameaçador. Raivosos por terras. Já ameaçando morder. Famintos por lucro econômico e político.
Devemos ter todo o respeito aos cães. Mas a imagem dos cães de guerra, ilustra de forma crua e aberta, os interesses inescrupulosos de homens que como cães raivosos, rosnam e uivam ameaçadoramente. Que com fome animal insana humana, desejam lucrar com a guerra. Algo próprio de uma atualidade, onde se alimenta de modo feroz, a ganância canina humana. Alimenta-se a busca por poder e riqueza, colocando-se o guerrear como uma prática lucrativa, para se saciar a vontade animal humana, pelo poder e lucro.
Ao atacarem e morderem, os cães humanos de guerra, não levam em conta as vidas perdidas, as famílias destroçadas e as comunidades inteiras destruídas e massacradas pela ferocidade animal da guerra. Penso que na terra do Mercosul, deve-se buscar amordaçar o quanto antes, os cães de guerra que estão somente uivando, para assim evitarmos mais carnificinas caninas, agora nas terras do hemisfério Sul.