Esse assunto tem sido muito discutido no âmbito do direito de família. A alienação parental refere-se a um conjunto de comportamentos por parte de um dos pais, geralmente o guardião com quem a criança convive com mais frequência, que tem como objetivo prejudicar ou até mesmo impedir o relacionamento da criança com o outro genitor.

Ocorre, principalmente, entre os pais que tiveram um relacionamento e divórcio turbulentos e acabaram desenvolvendo uma certa inimizade. Em geral, as crianças que sofrem alienação parental apresentam sinais de ansiedade, depressão, nervosismo, etc.

Esse tipo de ato pode ser praticado de diversas formas, como por exemplo por meio da manipulação emocional, onde o genitor guardião tenta fazer com que a criança sinta raiva, medo ou aversão em relação ao outro responsável. Pode ocorrer também nos casos em que o responsável legal proíbe ou dificulta as visitas programadas, com o alimentante.

De toda maneira a alienação parental é extremamente prejudicial para o menor, principalmente na questão emocional.

A alienação parental pode ser discutida no meio legal por meio de um processo judicial iniciado pelo genitor prejudicado. Nesse processo a criança passará por diversas avaliações psicológicas a fim de provar, de fato, a alienação sofrida. Sendo comprovado, o juiz tomará as medidas necessárias à preservação da integridade psicológica da criança, podendo, dentre outras medidas, determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão e até mesmo fixar multa ao genitor responsável.

Sendo assim, caso seu filho apresente sinais claros de que esteja sofrendo alienação parental, recomendo que consulte um profissional de sua confiança para que ele te auxilie a solucionar esse conflito da melhor forma possível.