Em outra escrita, afirmei que não gostava de escrever sobre datas comemorativas. Isso é verdade, por essa razão, não falarei sobre o feriado dessa semana em alusão ao Dia da Consciência Negra. Ao invés disso, resolvi fazer um brevíssimo tratado sobre a consciência humana. Tomara que dê reggae, como se diz lá pra’s bandas da Bahia.  

Há um tempo, na verdade bastante tempo, em um grupo de WhatsApp, uma amiga querida publicou uma imagem fazendo referência à data em que se comemora o aniversário de morte de Zumbi dos Palmares. Em resposta, uma outra amiga, igualmente querida, afirmou que a data-feriado deveria ser alusiva à consciência humana porque todos somos humanos.

Confesso que desde então, penso em escrever sobre o fato. Enfim, o dia chegou, e me vejo remoendo quão importante foi a consciência humana na trajetória de TODOS os humanos. Afinal, era ela que não pesava, há um punhado de séculos, quando se encontrava açoitando pessoas com uma mão, enquanto segurava uma Bíblia na outra.

E se você achar que essa consciência é coisa do passado, de um tempo antigo onde não se tinha noção de humanidade, posso te cercar de presentes. Em 1993, oito crianças foram retiradas dessa vida quando dormiam nas proximidades de uma igreja – Chacina da Candelária. Será que a consciência humana pesou?

Se ainda assim não for suficiente, as imagens podem ajudar.

Espero que vocês, assim como eu, percebam que é já passou da hora de dar um basta na Consciência Humana. Chegaram o tempo e a vez de lutar por uma Consciência Negra.