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Sétima Arte - Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw


Por: Odailson Volpe de Abreu
Data: 02/08/2019
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Mais uma vez a estreia da semana é Velozes e Furiosos, dessa vez, um spin-off derivado da série. A franquia parece não ter fim e se depender dos estúdios da Universal, não terá mesmo, pois essa é uma das marcas mais rentáveis em Hollywood na atualidade. Essa semana a Coluna Sétima Arte se dedica a comentar sobre Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw.

Velozes e Furiosos desperta nas pessoas duas reações opostas, aqueles que amam e aqueles que odeiam. Quem odeia a franquia são aquelas pessoas que gostam de filmes um pouco mais elaborados, que tenham profundidade e que, geralmente, apresentam algo a ensinar. Em contrapartida, os fãs de Velozes e Furiosos não são mais apenas pessoas que gostam de carros - pois o filme já superou essa premissa faz tempo -, mas sim o público que aprecia emoção gratuita, com um roteiro simples, um ritmo acelerado e muito “tiro, porrada e bomba”. Para resumir, o fã da franquia é o cara que ama a nova especialidade hollywoodiana, o fan service.

Bem por isso, o filme já estreia como uma grande promessa de bilheterias e já conta com um público bastante fiel que dará um excelente retorno rentável aos estúdios. Interessante que para não sobrecarregar esse mesmo público a Universal resolveu investir na história de personagens que não são os mais amados ou mais relevantes para o cânon original e com isso, o filme cumpre o que promete. Um spin-off (derivado) de primeira.

O filme dirigido por David Leitcher é um típico blockbuster, com um roteiro bastante previsível, com lutas coreografadas, muita adrenalina, perseguição, explosões e, é claro, muita comédia. Além disso, há uma investida na temática familiar para despertar um mínimo de drama e não fazer de Hobbs & Shaw um mero filme ação. É interessante compreender também que Velozes e Furiosos se tornou uma franquia ascendente, ou seja, cada novo título precisa ser melhor do que o anterior, sendo assim, Hobbs & Shaw, mantém como característica a grandiosidade e excelência de filme de ação, da mesma forma que seu antecessor, Velozes e Furiosos 8.  

Independente da trama ser simplória e previsível o que salva realmente sua ida ao cinema é Dwayne Johnson. O gingantão anabolizado tem carisma de sobra para fazer com que o público se identifique com a história e se divirta com ela. Também Jason Statham, que faz dupla com Johson, se mostra surpreendentemente a vontade para fazer suas piadas. Parece que a experiência cinematográfica dos dois rendeu a eles muito mais expressividade do que o próprio público esperava. Soma-se aos dois grandes nomes do cinema, como Idris Elba, que brilha como vilão da história, e a grande atriz Helen Mirren. 

Vamos à trama! Desde que se conheceram, em "Velozes & Furiosos 7", Luke Hobbs e Deckard Shaw constantemente bateram de frente, não só por inicialmente estarem em lados opostos mas, especialmente, pela personalidade de cada um. Agora, a dupla precisa unir forças para enfrentar Brixton, um anarquista alterado geneticamente que se tornou uma ameaça biológica global. Para tanto, eles contam com a ajuda de Hattie, irmã de Shaw, que é também agente do MI6, o serviço secreto britânico.

Por que ver esse filme? Porque ele é muito bem sucedido na intenção de desvincular a franquia Velozes e Furiosos do ator que dá cara a franquia, Vin Diesel. Ao investir em Dwayne Johnson como protagonista os estúdios abrem novas possibilidades e expandem sua área de criação. O filme também consegue apresentar com qualidade e superação tudo o que Velozes e Furiosos pode oferecer de bom para o seu público. Por fim, porque além de muita ação, o expectador encontrará um filme com uma veia cômica bastante afinada, o que no final das contas acaba se tornando um boa surpresa. Boa sessão!

Odailson Volpe de Abreu


Anuncie com Jornal Noroeste
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