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Nos passos do pastor


Por: Luciano Rocha Guimarães
Data: 27/01/2022
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TALENTO, FOCO E CONVICÇÃO

(Fp 3: 12-14) 

Primeiramente devemos conceituar o talento. O que vem a ser isto? Talento é uma aptidão para fazer alguma coisa com uma naturalidade superior à maior parte das outras pessoas. Essa aptidão é um dom dado por Deus que, se descoberto e desenvolvido, pode levar a pessoa à realização pessoal. Ao contrário do que pensamos, o maior responsável pela mediocridade na vida das pessoas e de instituições não é a falta de oportunidades, mas seu excesso, pois elas dissipam as nossas energias e divide nossos pensamentos e metas em tantas coisas e em tantas direções distintas que, em vez de criarmos um foco que nos fortaleça e sirva de guia, torna-nos vítimas da dúvida, da insegurança e da inércia. Definir que foco é este, de forma clara, precisa e ardente é o começo da verdadeira conquista e realização. Esse propósito, contudo, não pode ser a ambição de ser melhor do que os outros, mas de ser o melhor que você pode ser: o melhor para Deus, para os outros e para si mesmo. Onde você costuma colocar o foco da sua vida? O que faz com que você se levante todos os dias? Quais são os valores e os princípios que guiam os seus passos na jornada para o triunfo?

Todo ser humano é extremamente suscetível às questões espirituais. Embora muitas vezes o ignoremos, ansiamos por um sentido maior que dê significado a todas as coisas que lutamos e conquistamos. A ausência desse sentido maior torna qualquer vitória efêmera, qualquer conquista volúvel. Estabelecer um foco baseado em nossa necessidade espiritual é a única coisa capaz de dar um sentido verdadeiro a nossa vida e as nossas conquistas. Há um sentido superior na vida! Todos estão aqui por alguma razão. Essa razão deve ser o fundamento no qual o foco de nossa vida é direcionado.

Alguém disse que somos livres para fazer nossas escolhas, mas prisioneiros de suas consequências. Uma escolha, seja ela qual for, está fundamentada em uma convicção. Por isso nossas convicções têm uma importância salutar no curso de nossa vida. Para estabelecer um foco correto, que dê sentido a vida e a todas as suas realizações, nossas convicções precisam ser fundamentadas em algo fora de nós. Ninguém é absolutamente confiável para ser o fundamento de suas próprias convicções. Há de se encontrar algo fora de nós, algo maior que nós, algo que nos dê o conforto e a segurança de que estamos fazendo a coisa certa. Por isso nossas convicções precisam se fundamentar em Deus e em sua Palavra. Convicções inadequadas geram decisões equivocadas e resultados desastrosos. Se tivermos convicções erradas sobre relacionamentos, sobre a família, sobre a utilização do dinheiro, sobre a saúde, sobre nossa responsabilidade perante a cultura, teremos comportamentos errados e colheremos frutos amargos. Enquanto não colocarmos em xeque nossas convicções, enquanto não avaliarmos o filtro pelo qual enxergamos o mundo, corremos o risco de ser iludidos por uma falsa verdade. Somente a fé cristã oferece um filtro correto pelo qual vemos e compreendemos o mundo como ele é. Somente em Jesus Cristo, em sua Pessoa, vida e obra, encontramos sentido verdadeiro para a nossa vida. Enquanto isso não acontecer incorreremos no erro de colocar o “eu” no centro, buscando satisfazê-lo a todo o momento. Enquanto Cristo e sua Palavra não forem a razão de nossa alegria e contentamento, todas as nossas realizações serão vazias de sentido, pois servem apenas a glória do homem, e não a glória de Deus. Enquanto o “eu” está no centro, Cristo permanece de fora. E sem Ele, nada podemos fazer que realmente seja cheio de sentido e significado (João 15:5).

Luciano Rocha Guimarães


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