Muitas vezes precisei ir a um banco para resolver algumas pendências. Acredito que isso ocorre com a maioria da população de nosso país. Mesmo aqueles que não tem conta em banco, quando precisar pagar alguma conta, ou irá em uma lotérica ou no banco.

Não sou clientes VIP (VIP é a sigla em inglês de “Very Important Person”, uma expressão utilizada para se referir a uma pessoa muito importante e ilustre). Afinal, esse são atendidos na sala dos gerentes. Alguns bancos têm um movimento de clientes muito grande, principalmente aqueles que fazem uma grande quantidade de trabalho de financiamento de imóveis.

Em um período passado, mas não tão distante, estive em um banco que fiquei mais de 2 horas para ser atendido. A necessidade era de serviço presencial. Hoje, sabemos que a grande maioria dos serviços podem ser On Line.

Hoje, me desloquei a Maringá, para um serviço no banco que não consegui fazer pelo aplicativo. Precisava de um documento que a solicitação somente ocorreria através dos funcionários. Nesse momento, pensei antes de sair de casa. segunda-feira, próximo do horário de almoço. Lá vem um “chá de cadeira”, dito popular ou seja, teria que ficar sentado por muito tempo. O pensamento estava sempre ligado como seria esse atendimento, quantas pessoas estariam também procurando o banco.

Na estrada de Nova Esperança para Maringá, como sempre um movimento muito grande de veículos pequenos, mas também muitos caminhões. Lembrei de como era essa estrada antes da duplicação. Vocês se lembram? Pista simples, e o movimento não era muito diferente de hoje. Poucos pontos de ultrapassagem. Mas, que bom que foi duplicada. É claro que quem pagou fomos nós através dos pedágios.

No momento que trilhava esse caminho, na Rodovia do Café ou registrada como Br 376, o meu pensamento era que sairia desse banco por volta da 13h e que rapidamente teria que voltar para Nova Esperança para cumprir outro compromisso no período da tarde.

Chegando em Maringá, desviei o caminho para a rodovia Pr 317 que liga Maringá ao município de  Campo Mourão. O caminho mais rápido foi entrar pela Avenida Brasil, no Maringá velho, visto que o banco que iria era próximo a esse local. Consegui então desviar da entrada da Avenida 19 de Dezembro, que sempre tem um fluxo grande de veículos em ambos os sentidos.

Chegando lá, até que foi fácil de estacionar, o que sempre em Maringá é outro problema. No banco, na parte destinado aos caixas eletrônicos, uma fila enorme de pessoas. Como é de costume, entrei na fila esperando o atendimento. A funcionária, perguntava a cada cliente o que iria fazer no banco. Quando chegou perto de eu ser atendido por ela, o cliente da frente começou a realizar perguntas, sendo que ela tentava explicar a ele que o valor que receberia , seria depositado diretamente na conta corrente dele. Finalmente terminou o atendimento dele e agora seria a minha vez. Então expliquei a ela o que precisava e de pronto recebi uma senha, como o número 501. Fiquei meio perdido, pois foi tão rápido para pegar a senha, então ela retornou pedindo para entrar. Pensei: Nossa como foi rápido. Achei mais estranho quando entrei no local destinado a atendimento, que estava apenas um casal sentado. Sentei-me tranquilamente na poltrona que era razoavelmente confortável, comecei a olhar no celular as mensagens que chegavam. No painel estava sinalizado o número 499. Rapidamente chamou o 500 e mais alguns minutos chamou o meu número.

Acho que nunca fui tão rapidamente atendido nesse banco que já fui várias vezes para atendimento pessoal. Mais alguns minutos e já havia ocorrido meu atendimento com minhas demandas solucionadas. Além da rapidez do atendimento, o funcionário foi bastante prestativo.

No local destinado ao atendimento do caixa do banco, havia um pouco de congestionamento. Contei aproximadamente umas 10 pessoas esperando para serem atendidas. Na recepção do banco, destinado aos caixas eletrônicos havia umas 15 pessoas.

Foi um alívio ter cumprido essa missão, poder almoçar mais cedo e ainda passar na Igreja Cristo Ressucitado que eu e minha esposa nos conhecemos.

No retorno para Nova Esperança, as indagações eram diferentes. O que será que aconteceu? Foi um dia atípico ou o sistema de aplicativos dos bancos estão funcionando? Se essa indagação está correta, penso que poderiam também colocar essa minha demanda via aplicativo, assim teria economizado tempo e dinheiro.

E agora pergunto. Para vocês, como está o tempo de espera para atendimento nos bancos? Ainda estão tendo problemas ou faz tempo que não usam presencialmente os serviços bancários? Deixo aqui essas reflexões.