Saudações amigos da exposição de ideias! Creio que o grande acontecimento deste fim de semana, foi o anúncio da desistência de Mr. Biden, presidente norte-americano, pela reeleição. Biden que assustou e assusta a muitos de nós, ao demonstrar debilitações e limitações quanto ao enfrentamento da ameaça de retorno de Mr. Trump ao governo da Casa branca. Penso com certeza que o mundo em geral, aliviou-se com a decisão de Mr. Biden. Mas o que tal fato demonstra para nós?

Penso e abro aqui espaço para reflexão e discussão, referente ao tema proposto, que o efeito da decisão de Mr. Biden, reflete o nosso medo intenso do porvir, em nossos tempos presentes tão frágeis. Penso que expressa a instabilidade de uma atualidade como a nossa, marcada pela ameaça de radicalismos e dos ditos fascismos, que possam nos conduzir à destruição em massa.  Ou a ameaça para muitos da perda de valores tradicionais. Dos valores e ideias de amor à nação e devoção a família. Ou seja! Valores, ideias e sentimentos caros para grande parte de nós.

Demonstra assim, nossas apreensões ou “medos”, quanto aos nossos direitos e liberdades, ameaçadas por figuras acenando sempre com posturas radicais e até de destruição. Neste contexto, há um certo nível de “histeria em massa”? Sim! Penso que é possível destacar a presença de um estado de histeria, mas que não deixa também de se apresentar enquanto uma estratégia de governar nossas vidas. A partir de figuras que acenam com promessas de segurança e moralizações para alguns de nós e outras figuras representando mudanças prometendo mais direitos e liberdades. Temos então o embate entre estas formas de expressão do porvir. Neste sentido, ao desistir da disputa pela reeleição, Mr. Biden acena para muitas pessoas, com a possibilidade de barrar o retrocesso político mundial, afastar a ameaça de guerras devastadoras, das políticas de possível perda de direitos e liberdades, ou como pontuam alguns, impedir o retorno do fascismo ou neofascismo, à casa branca e ao governo do mundo, representada pela figura de Mr. Trump.

Seja como for! Penso que devemos sempre manter uma posição mais crítica, reflexiva e ativa sobre o nosso porvir. Se possível, de modo menos assustado! Algo difícil de se fazer em nossos tempos estranhos. Porém, tal exercício tão difícil, pode de fato permitir que nos libertemos um pouco mais dos medos e por consequência, nos tornemos mais autônomos talvez, destas figuras assustando nosso porvir. Afinal, o medo continua a ser a estratégia mais eficaz de governar a vida de todos.