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As provas da divindade do Filho


Por: Fernando Razente
Data: 25/07/2022
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Rm 1.4b: “[...] com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos”

 

Na semana passada, vimos que Jesus “[...] foi designado Filho de Deus” (Rm 1.4a), ou seja, Ele foi demonstrado publicamente que não era apenas perfeitamente humano e da descendência de Davi como o Rei prometido; Ele foi também publicamente demonstrado divino, e isso através de alguns acontecimentos.

Hoje, pretendo mostrar aos leitores esses acontecimentos tão especiais, na continuação do versículo 4. Na sequência do texto sagrado, Paulo afirma que Jesus foi declarado divino “[...] com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos” (Rm 1.4b). O que isso nos diz?

Alguns intérpretes encontram nessa passagem três provas da divindade do Filho e a linguagem do apóstolo apoia esta interpretação. Em primeiro lugar, Paulo fala do poder “com poder”; em segundo lugar, do testemunho “segundo o espírito de santidade”; e em terceiro lugar, da ressurreição “pela ressurreição dos mortos”.

Em primeiro, o Filho foi abertamente declarado divino através do que demonstrou 1) “com poder”, isto é, com sinais e milagres, por exemplo, na transformação da água em vinho, a cura de cegos, surdos, mudos, paralíticos, coxos, endemoninhados e leprosos, a multiplicação de pães e peixes, o andar sobre as águas, a ressurreição de Lázaro e tantos outros sinais de poder divino.

Em segundo lugar, o Filho também foi declarado divino atraves 2) "espírito de santidade”, isto é, do testemunho que deu em ensino e vida de perfeita santidade, por exemplo, ao ensinar com autoridade, a declarar verdades celestiais transmitidas a Ele pelo Pai e a viver de modo irrepreensível em todo o momento, sem nenhum pecado em todo o seu procedimento.

Em terceiro e último lugar, o Filho também foi declarado divino através da vitória sobre a morte 3) “pela ressurreição dos mortos”, isto é, quando foi — após sua morte substitutiva e expiatória pelo seu povo — ressuscitado por Deus Pai ao terceiro dia e foi assim manifestado há muitos.

Em Atos, Lucas nos diz que “Depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.” (Atos 1.3). Essa incontestável ressurreição do Filho provou sua divindade, de modo que a dramática confissão de Tomé ao ver as marcas dos cravos do Jesus ressurreto foi: “Senhor meu e Deus meu!” (João 20.28).

Na história humana, ninguém nunca foi capaz de realizar tantos sinais e milagres como o Filho. Ninguém foi capaz de viver em perfeição de santidade como o Filho. Ninguém foi capaz de vencer a morte como o Filho. Portanto, isso nos deve levar a ajoelhar diante da pessoa do Filho e confessar que Ele não era somente humano e de descendência real, mas era e é também divino, o nosso Deus!

Em outras passagens das Escrituras aprendemos mais sobre a natureza divina do Filho. Por exemplo: segundo Isaías 9.6, o Filho será chamado “Deus Forte”. Segundo João 1.1-3, o Filho é identificado como o Verbo e João diz que o “Verbo era Deus.”

Em resumo, queridos irmãos, o maravilhoso Filho é Deus-homem, da descendência de Davi quanto à carne, mas publicamente demonstrado divino pela sua vida. Ele une em si essas duas naturezas, pois “[...] nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade.” (Colossenses 2.9).

Na semana que vem, se Deus permitir, veremos Paulo identificando esse Filho, que é Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm 1.4c). Até a próxima e que Deus te abençoe!

 

“A Cristo adorai, seu lado e mãos olhai!

Das suas chagas o esplendor e a glória contemplai!”

(HNC nº 51: Cristo Adorado - M. Bidges - G. Thring - J. Costa)

Fernando Razente

Amante de História, atuante com comunicação e mídia, leitor voraz e escritor de artigos de opinião e matérias jornalísticas.


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