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Mitos sobre o autismo: especialista esclarece principais dúvidas sobre o Transtorno do Espectro Autista


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 29/09/2021
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Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em Gestão Escolar e Educação Inclusiva, fala sobre os equívocos acerca do assunto.

(Divulgação)

Estima-se que no Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas apresentem os sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA). O transtorno é uma condição permanente que afeta diretamente os aspectos da comunicação, interação social e comportamento dos diagnosticados e no geral é identificado na infância, mas também pode ser descoberto na vida adulta em alguns casos. Por se tratar de um espectro, o autismo pode atingir cada pessoa de maneira e intensidades diferentes, o que gera muitas dúvidas sobre o comportamento e limitações de crianças e adultos diagnosticados.

Para aqueles que não convivem com autistas e não conhecem o espectro, muitos são os mitos e desinformações que se disseminam sobre o tema. Pensando nisso, a psicopedagoga Ana Regina Caminha Braga, especialista em Gestão Escolar e Educação Inclusiva preparou uma lista com as principais dúvidas sobre o cotidiano, comportamento e reações de quem é diagnosticado com autismo.

Autista não gosta de contato físico? 

O autista, dentro das suas características particulares pode sim ser mais sensível ao toque, entretanto não é um traço geral. É comum também que o autista no momento da comunicação, verbal ou não verbal, prefira evitar e não manter o contato visual com a outra pessoa.

Todo autista é não-verbal?

Há autistas que utilizam a fala como comunicação e outros que não. No caso dos não-verbais existem métodos de comunicação alternativa que conseguem suprir essa demanda.

Autistas não podem ter relacionamentos afetivos?

Esse é um grande mito. Os autistas podem sim manter relacionamentos amorosos e formar suas famílias. 

Autistas não têm vida social?

A socialização do autista pode acontecer sim junto com suas famílias, colegas e grupos próximos. Porém é preciso tomar cuidado quanto ao exagero nos estímulos procurando manter os lugares silenciosos, com poucas conversas ao mesmo tempo e baixa iluminação.

 


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