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Desidratação e intoxicação alimentar: problemas típicos do verão podem ser evitados


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 21/12/2022
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Coordenadora dos cursos de Saúde do UniCuritiba fala sobre os cuidados necessários para aproveitar a estação mais quente do ano em segurança.

Fotos Divulgação

O planeta está mais quente. Desde 1850, a temperatura média subiu 1,1 grau e deve chegar a 1,5 grau de aquecimento em mais duas décadas. Parece pouco, mas segundo especialistas essa alteração já é responsável por importantes efeitos climáticos. Secas, elevação no nível do mar, tornados e furacões, derretimento das geleiras e ondas de calor são alguns exemplos.

 

A temperatura mais alta do planeta foi registrada no deserto do Vale da Morte, na Califórnia, entre 2020 e 2021: 54,4 graus Celsius. Ainda que o verão paranaense não atinja esses níveis, nem só de sombra e água fresca será a rotina no Estado. Para encarar o clima quente e seco previsto para o verão, alguns cuidados são necessários.

 

A coordenadora dos cursos de Saúde do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação – Maria Fernanda Koch Temporal lembra que a superexposição ao sol e ao calor pode causar insolação, desidratação e queimaduras na pele. Além disso, o verão é conhecido também pelo aumento na incidência de viroses e intoxicação alimentar.

“As pessoas devem priorizar alimentos leves e frescos, sucos naturais e muita água. A hidratação é fundamental e a alimentação deve ser equilibrada e rica em nutrientes presentes nas comidas in natura. Verduras cruas e frutas são boas opções”, ensina a professora e nutricionista.

Água fresca o dia todo

Maria Fernanda diz que o corpo humano precisa de água para funcionar bem e no verão essa necessidade aumenta. Por isso, é importante que as pessoas tenham sempre à mão uma garrafinha de água, preferencialmente filtrada ou fervida.

 

Segundo ela, a orientação é consumir no mínimo 30 ml de água por quilo de peso corporal todo dia. “Refrigerantes, bebidas industrializadas, sucos em pó ou de caixinha devem ser substituídos por água de coco ou suco de frutas, sempre naturais.”

 

A professora do UniCuritiba reforça que a atenção deve ser maior com crianças e idosos, mais sensíveis e vulneráveis à desidratação e à insolação. Para os adeptos de atividade física, a recomendação é escolher os horários com temperatura mais amena, como o início do dia, fim de tarde ou noite.

 

Câncer de pele

O Paraná é o segundo estado com a maior incidência de câncer de pele, segundo dados do Ministério da Saúde. Por isso, o uso de protetor solar não pode ser ignorado. Outro cuidado fundamental é evitar a exposição ao sol entre às 10 horas e às 16 horas. “Não custa lembrar que o sol em excesso e nos horários de pico envelhece as células, provoca queimaduras e aumenta os riscos de câncer de pele”, adverte Maria Fernanda.

 

No verão, para fugir do calor e preservar a saúde, itens como boné, óculos de sol, chapéu e guarda-sol na praia são excelentes aliados.

 

Fuja da tentação

Verão pede praia e, nas praias, é comum ter quiosques à beira-mar ou vendedores ambulantes pela areia. A dica da nutricionista Maria Fernanda é evitar o consumo de produtos gordurosos ou perecíveis. Alguns alimentos estragam com mais facilidade quando são expostos ao calor. “Prefira água, picolés e frutas. No verão, alimentos frescos e naturais são sempre os mais indicados”, finaliza.


Anuncie com Jornal Noroeste
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