Clima frio favorece o surgimento de gripes, rinite, bronquite e outras enfermidades, alerta médico da Estratégia da Saúde da Família de Nova Esperança.

Com a queda das temperaturas, é comum o aumento de doenças respiratórias que afetam nariz, garganta, faringe, laringe, traqueia e pulmões. As condições climáticas desta época — com ar mais seco, maior poluição e ambientes menos ventilados — favorecem a irritação das vias aéreas e a proliferação de alérgenos, como poeira acumulada em roupas e cobertores guardados por muito tempo.

Esses fatores contribuem para o aparecimento de sintomas típicos como coriza, nariz entupido, espirros, tosse e, em casos mais graves, dificuldade para respirar. Pessoas com histórico de rinite alérgica, asma e bronquite devem estar ainda mais atentas, pois esses quadros podem se agravar com o clima frio e seco.

O médico da Estratégia da Saúde da Família (ESF) de Nova Esperança, Dr. Juarez de Oliveira, explica que, com os dias frios e chuvosos, o organismo tende a reagir às mudanças bruscas de temperatura e à baixa umidade do ar, tornando-se mais vulnerável às infecções. “Aprender a lidar com o clima frio, manter o corpo hidratado e os ambientes arejados são ações simples que fazem diferença na prevenção”, orienta o profissional.

Entre as doenças mais comuns nesta época do ano estão a rinite, asma, gripe, resfriado, bronquite, sinusite, faringite, pneumonia e até mesmo a Covid-19. Em muitos casos, os sintomas se confundem e dificultam o diagnóstico. Por isso, a orientação é sempre procurar atendimento médico para um diagnóstico preciso.

Principais doenças respiratórias do outono:

·         Rinite e asma: A rinite alérgica atinge até 40% da população mundial e pode se intensificar com a presença de poeira, ácaros e poluição. Já a asma é uma inflamação crônica dos brônquios, que causa tosse, cansaço e aperto no peito.

·   Gripe e resfriado: A gripe é causada pelo vírus influenza e pode evoluir para quadros graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O resfriado, por sua vez, é mais brando, com sintomas como coriza, espirros e leve dor de garganta.

·      Bronquite: A inflamação dos brônquios pode ser aguda ou crônica, sendo comum no inverno, com sintomas como tosse persistente, catarro e cansaço.

·      Sinusite e faringite: A sinusite geralmente surge após um resfriado mal curado, com dor facial e secreção nasal. A faringite, inflamação da garganta, provoca dor, febre e tosse.

·      Pneumonia: Considerada grave, especialmente entre crianças e idosos, a pneumonia pode ser causada por vírus ou bactérias, levando ao acúmulo de líquido nos pulmões e dificuldade respiratória.

·       Covid-19: O coronavírus continua em circulação, com sintomas semelhantes aos da gripe, mas que podem evoluir para infecções pulmonares graves.

A prevenção é a melhor forma de enfrentar o aumento das doenças respiratórias nesta época do ano. Veja algumas orientações importantes:

·         Mantenha a vacinação em dia, especialmente contra gripe e Covid-19.

·         Lave as mãos com frequência, utilizando água e sabão.

·         Evite ambientes fechados e aglomerações, sempre que possível.

·         Higienize roupas e cobertores guardados por longos períodos antes de usá-los.

·         Beba bastante água para manter as vias respiratórias hidratadas.

·         Use máscaras em locais fechados ou com grande circulação de pessoas.

·   Alimente-se bem, evite o tabagismo e pratique atividades físicas, fortalecendo o sistema imunológico.

A atenção aos sinais do corpo e o cuidado com o ambiente onde se vive fazem toda a diferença para atravessar o outono e o inverno com saúde. Ao surgirem sintomas persistentes, a recomendação é procurar orientação médica para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.