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Fugitivo da Cadeia de Alto Paraná é preso no Conjunto Nova Esperança


Por: Alex Fernandes França
Data: 23/07/2019
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Douglas Rosa da Silva Dourado (23) foi localizado e preso no Conjunto Nova Esperança. Ele estava foragido da Cadeia de Alto Paraná desde 14 de março deste ano. Na ocasião, outros 13 detentos haviam fugido também. 

 

Após receber uma denúncia anônima, o setor de investigação da  Polícia Civil teve acesso ao paradeiro de Douglas Rosa da Silva Dourado. Ele era foragido da Cadeia Pública de Alto Paraná e estava escondido em uma residência no Conjunto Nova Esperança (saída para o distrito de Barão de Lucena). 

De posse da informação, a Polícia Civil foi checar a veracidade da denúncia e ao chegar à casa citada, Douglas buscou empreender fuga pelos fundos da residência. “Como a denúncia era relativamente confiável, pedimos apoio da Polícia Militar que prontamente nos atendeu. Assim que adentramos a casa, ele fugiu pelos fundos que já tinha uma equipe da PM à espera. Conseguimos detê-lo ainda no quintal da residência. Os Policiais Militares prestaram apoio e fizemos então a captura do indivíduo”, explicou o delegado, Dr. Vagner dos Santos Malaquias. A prisão aconteceu na manhã de terça-feira (16).  

De acordo com a Polícia, após uma breve revista pelo quarto onde Douglas se abrigava, foram encontrados 144 gramas de maconha e uma parafusadeira produto de furto ocorrido acerca de duas semanas em Nova Esperança.  “Ele foi autuado em flagrante por tráfico de drogas, receptação do produto furtado e desacato, pois aqui na delegacia ele xingou os policiais. Vai responder por esses três crimes além dos quais outros que ele já praticados” explicou  o delegado. 

O indivíduo havia fugido da Cadeia de Alto Paraná em duas oportunidades: 12 de janeiro de 2018 e 14 de março de 2019. Nesta última, se evadiu para Nova Esperança onde, segundo a PC informou, possui familiares. “Ele havia sido preso anteriormente pelos crimes de lesão corporal, roubo e agora, com o ocorrido da semana, responderá por receptação e tráfico de drogas. Ele resistiu à prisão e nos deu bastante trabalho para ser capturado. Tentou fugir, mas se negou a obedecer aos comandos de ficar de costas e ser algemado”, informou Malaquias.

A Polícia tem até 30 dias para concluir o Inquérito, mas vai aguardar a posição do Juízo competente, pois a prisão pode ser convertida em preventiva. “A prisão preventiva é utilizada como um instrumento do juiz em um inquérito policial ou já na ação penal, ou seja, ela é um instrumento processual. Pode ser usada antes da condenação do réu em ação penal ou criminal e até mesmo ser decretada pelo juiz. Em ambos os casos, a prisão deve seguir os requisitos legais para ser aplicada, regulamentados pelo artigo 312 do Código de Processo Penal”, finalizou, explicando, o delegado Dr. Vagner dos Santos Malaquias.


Anuncie com Jornal Noroeste
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