Muitos aqui nasceram, outros aqui chegaram, tantos permaneceram. A Capelinha dos tempos passados deu lugar à Nova Esperança, cidade acolhedora, de gente de bem e querida por todos. São 65 anos tecendo uma linda história de orgulho e reconhecimento – nacional e internacional – isso porque somos a cidade com a maior produção de seda do Brasil, temos a melhor qualidade de fio de seda do mundo e a melhor em gestão do lixo do país. Somos nós, quem fazemos esse lugar melhor. 

Com bons resultados, a cidadezinha com menos de 30 mil habitantes no interior do Paraná, ganhou destaque nacional na mídia. Quando o assunto é seda, nossa cidade corresponde por 15% dos casulos verdes produzidos no estado, são mais de 328 mil quilos de casulo verde por safra[1] e com esses números, ficamos com o título e colocação de maior produtor de seda da América Latina. 

Hoje, Nova Esperança possui 240 barracões de produção do bicho-da-seda, a atividade econômica que já foi a principal fonte de renda das famílias da zona rural nos anos 80 a 90; sustentou e estudou muitos filhos da nossa terra. A era tecnológica chegou, e as inovações vieram a somar com o ramo, um facilitador na produção e cultivo da sericicultura, atividade economicamente rentável, socialmente justa e ecologicamente correta – já que dispensa qualquer tipo de agrotóxico. 

Por falar em conservação do meio ambiente, a correta gestão dos resíduos sólidos deu ao nosso município, por dois anos consecutivos, o título de cidade campeã em limpeza urbana e a melhor gestão lixo do país. Os dados foram divulgados pelo o ISLU (Índice de Sustentabilidade de Limpeza Urbana) que analisa questões como a destinação do lixo e reaproveitamento dos materiais descartados. 

Até as caixinhas longa vida descartadas, ganharam nova funcionalidade no Viveiro Municipal, nelas são cultivadas mudas de plantas que são distribuídas gratuitamente à comunidade; a única contrapartida é entregar mais embalagens usadas para produção de novas espécies que posteriormente irão “florir e dar frutos” à nossa cidade. De cara nova, o local tem produzido mudas a todo vapor. A meta é cultivar 33 mil mudas de flores, plantas ornamentais e árvores frutíferas, nativas e exóticas por ano, que serão replantadas nos canteiros, praças e residências. 

No contexto de cuidar e zelar, o Parque das Grevíleas ganhou uma trilha ecológica neste ano. Os professores e alunos das escolas do município poderão agendar aulas práticas com conteúdos relacionados à fauna e flora. O local também ganhou o projeto de um anfiteatro onde serão ministradas aulas e palestras ambientais; as obras já devem ser iniciadas nos próximo ano. 

[1] Dados da Emater correspondentes a safra 2015/16 

Fonte: Michelle Jorge | ASCOM