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O Desabafo


Por: Rogério Luís da Rocha Seixas
Data: 03/11/2025
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Caríssimos e Caríssimas leitores(as). Para iniciar este novo texto, já quero destacar que não sou nem comunista e nem fascista. Não me coloco nem à direita e nem à esquerda. Busco uma imparcialidade. Me colocando mais como um todo que pensa, observa e sente. Que não pode se conformar com uma violência infame e a politicagem indecente que se instalou.

Sou do Rio de Janeiro! Deve-se combater o crime organizado e o tráfico? Certamente! E não apenas no Rio, mas em todo o território nacional. Tal combate, deve visar tanto o bem dos que moram no asfalto quanto os moradores das comunidades, que sofrem mais diretamente os efeitos da violência. Contudo, o Estado que promove a pura violência, no fundo não combate nada. Da mesma forma, o Estado que faz mera filantropia, não efetivando mudanças e melhorias necessárias, além de concretas.

O combate ao tráfico, deve ocorrer nas suas origens. Não com coitadismo ou filantropia eleitoreira, mas com ações efetivas e permanentes. Também não com que houve no Rio na semana passada. Não sou defensor de bandido! Pena os policiais mortos no confronto! Mas este é um problema muito complexo, que não será resolvido, com a violência genocida. A violência nesta intensidade, é passageira e tem o objetivo de dar apenas uma satisfação. Ela não pode ser vista como um fim, mas sim somente como um meio, para o combate ao crime organizado. Termino este texto, com uma citação da filósofa Hannah Arendt: “A Violência pode ser justificada, mas jamais será legítima”. Ah! Destaco esta pensadora não era comunista, mas sim da linha liberal.

Rogério Luís da Rocha Seixas

Rogério Luís da Rocha Seixas é Biólogo e Filósofo Docente em Filosofia, Direitos Humanos e Racismo Pesquisador do Grupo Bildung/IFPR e-mail: rogeriosrjb@gmail.com


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