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Nós somos seres perigosos?


Por: Rogério Luís da Rocha Seixas
Data: 21/01/2025
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Saudações! Para os que acompanham a Exposição de Ideias, dou início a esta nova reflexão e debate, com a seguinte citação:    Não é a fome, nem os terremotos, nem os micróbios, nem o câncer, mas o próprio homem que é o maior perigo (Carl. G. Jung). Sim! Começo esta nova exposição, com a citação de Carl Jung, para nos auxiliar a trabalhar a seguinte questão:  É o homem, o grande perigo para todos os homens, ameaçando inclusive com a destruição de suas vidas?

         Se colocamos essa questão de forma crítica e reflexiva, perante os fatos de nosso cotidiano atual, devemos reconhecer que o homem se torna um verdadeiro perigo contra as vidas de outros homens. Observamos tal fato, a partir de acontecimentos históricos passados de guerras e formas de destruição da vida humana e testemunhando os conflitos atuais entre Estados Nações ou entre Estados e grupos terroristas, acarretando em intensos genocídios. Porém, penso que também podemos observar e refletir esta questão, quando experenciamos cotidianos de grandes cidades nacionais como a do Rio de Janeiro, inegavelmente marcada por uma violência aparentemente cada vez mais incontrolável e alcançando situações de extrema crueldade e frieza quanto a vida humana, causando a destruição de vidas de modo banal.

         Se observarmos estas experiências, partindo destas tanto a nível mundial quanto nacional, a colocação de Carl Jung parece estar correta, com referência à condição do homem ser o maior perigo para a vida de outros homens, sempre a ameaçando ou praticando realmente, as suas mortes. Se percebe talvez tal situação, reforçando com exemplos, tanto na guerra Israel contra Hamas, quanto na guerra urbana no Rio de Janeiro, entre facções criminosas ou contra a força policial estatal.

         A citação de Carl Jung, soa um tanto pessimista e descrente quanto a capacidade da prática da paz, da bondade e solidariedade entre os homens, referente ao respeito e preservação da vida humana, por parte da própria humanidade. Todavia, apesar desta realidade um tanto desanimadora, penso que podemos mudar essa condição de destruição, passando a reconhecer e respeitar a alteridade, a liberdade e os direitos de todos os homens. Não é uma tarefa nada fácil, mas devemos nos esforçar em sua realização e efetivação, garantindo mais vida e nos livrando de mais e mais mortes e destruições.

Rogério Luís da Rocha Seixas

Rogério Luís da Rocha Seixas é Biólogo e Filósofo Docente em Filosofia, Direitos Humanos e Racismo Pesquisador do Grupo Bildung/IFPR e-mail: rogeriosrjb@gmail.com


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