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“Uma pessoa infectada com o vírus ômicron é capaz de infectar de 10 a 20 pessoas,” comenta os infectologistas


Por: Especial para JN
Data: 01/02/2022
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Por dr. Juarez de Oliveira - Médico do E.S.F.

A variante ômicron do coronavírus (sendo a dor de garganta o seu sintoma mais comum) chegou ao Brasil com uma  alta transmissibilidade, como vem acontecendo em todo o mundo, aumentando consideravelmente o número de pessoas infectadas diariamente, tendo como consequência, o aumento do números de pessoas internadas em enfermarias e UTIS, mas também começa a preocupação com o número de mortes. Mas graças a Deus, o que se tem mostrado até aqui é que as pessoas infectadas, mas com a vacinação completa, tem menor probabilidade de serem hospitalizadas. Aliás, pesquisa no Reino Unido, diz que quem tomou as três doses de vacina contra a covid reduziu o risco de morte em cerca de  95%. 

Muitas pessoas querendo saber o tempo de incubação da variante ômicron da Covid-19?

Está chamando  atenção na nova variante  ômicron é o seu menor tempo de incubação, que é o período entre o contato com o vírus até a manifestação dos sintomas, que é apenas de dois ou três dias, em média, sendo contagiosa por  até  cinco dias, ou seja, depois que a pessoa fizer o teste e der positivo, a pessoa poderá transmitir a doença de  três a  cinco  dias. Ainda segundo as autoridades, o vírus permanece no organismo por sete dias. Este tempo de incubação poderá sofrer algumas variações dependendo  da carga viral que a pessoa recebe, se já foi ou não vacinada, a genética, presença de comorbidades, etc. Os vacinados podem ter um período de incubação maior. E os assintomáticos com teste positivo, dificilmente vão desenvolver sinais e sintomas após as 72hs de confirmação.

Quarentena de 5 a 10 dias para pacientes infectados por coronavírus

Para se ter uma ideia, o pico de contágio da ômicron acontece entre o terceiro e o quinto dia, após a infecção.  O Ministério da Saúde regulamentou essa questão da quarentena: 1) Isolamento de 5 dias para quem testar positivo, mas sem febre e sem sintomas nas últimas 24hs. Mas precisa fazer o reste para sair do isolamento.2) Nos casos de isolamento de 7 dias, para sair no 7º dia, basta não ter mais sintomas e não precisa testar. 3) Se no caso de no 7º dia tiver sintomas, e o teste for positivo, o isolamento vai continuar até o 10º dia. 4) Caso não tenha mais sintomas no 10º dia , o paciente sai do isolamento sem teste.   5) E aqueles que tiverem contato com doentes, devem ser monitorados de dois a cinco dias para avaliar se haverá sintomas e o isolamento por sete dias, retomando as  atividades com os devidos cuidados, usando máscaras, higienização das mãos e o distanciamento social. Já os pacientes imunossuprimidos  devem fazer um isolamento de 20 dias.

Na prática, nossa Saúde Pública ainda está distante da realidade

Apesar da nossa saúde pública ser uma saúde  eficiente e de qualidade, amplamente comprovada durante a pandemia, nós ainda temos uma série de questões a discutir  sobre a sua realidade na pandemia com mais de 620 mil mortes e quase 26 milhões de infectados. Enquanto outros países já se preparavam para possíveis novas infecções por variantes da coronavírus, nós ficamos de braços cruzados, discutindo coisas óbvias (mas sem ação), o relaxamento da população, a  demora de nossas autoridades negacioinistas a tomarem providências na questão das vacinação em adultos e crianças, não aceitando as orientações dos cientistas, nem da Anvisa e outros especialistas. Enquanto isso, as variantes Delta e depois a Ômicron avançaram e já vem provocando problemas em nossa saúde pública, enquanto  nós  aguardávamos  o que poderia acontecer por aqui.  Outra demora de nossas autoridades foi não fazer uma testagem em massa na população  contra  a  covid como  aconteceu em outros países.  Por aqui, a coisa é tão complicada que a pessoa sai da quarentena, não realiza o chamado teste de antígeno ( teste rápido) para saber  se houve a cura da doença e já volta as atividades,  podendo continuar  sendo um foco infectante.  Outro problema sério que estamos enfrentando é o negacionismo do presidente Bolsonaro e de seu capacho, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga que tentam por todas as maneiras sabotar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra covid, contribuindo ainda mais para a disseminação do vírus e o colapso de nossa saúde pública. No Reino Unido é feito dois testes ou mais, após a quarentena, para verificar a cura da doença. Estudos feitos pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, as pessoas, inclusive crianças, que tiveram contato com pessoas com covid, os sintomas podem demorar aparecer, chegando a ter casos de  sintomas depois de três meses.-***


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