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Um olhar além das 4 linhas


Por: Artigo de opinião
Data: 01/12/2022
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*Liliane Mesquita

Bem amigos, leitores! Entra em campo a Copa do Mundo, e sabemos que o futebol é uma paixão nacional. Um dos esportes mais populares em nosso país. Agora os olhos voltam-se para o Catar, pois abrem-se as cortinas e começa o espetáculo rumo ao hexa.  

Sabemos que o esporte traz muitos benefícios para o indivíduo. Ajuda no desenvolvimento cognitivo, motor, melhora a qualidade de vida, previne doenças, melhora a autoestima, a autoconfiança, entre outros. Porém, não podemos chutar para escanteio um ponto muito importante. Que está além das quatro linhas! Então, proponho neste texto um bate-bola amistoso sobre algumas lições, que podemos aprender com esse esporte espetacular. 

Para iniciar a partida, convoco para uma tabelinha o planejamento, as escolhas e as estratégias. São componentes importantes que entram em campo antes do apito do juiz. A comissão técnica necessita planejar todas as ações, pensar no esquema táticos, nas estratégias e nas escolhas, ou seja, quais jogadores dentre tantos irão representar nosso país vestindo a amarelinha. Assim como no futebol, a vida é feita de escolhas e quando desejamos alcançar um objetivo precisamos de bom planejamento para marcar um golaço. 

Cartão vermelho para quem não respeita o seu oponente, pois a regra é clara: “adversário não é inimigo”. No mundo da bola e na vida precisamos ensinar aos nossos filhos: o Fair Play, ganhar e perder. Não aceitar a escolha do outro é falta de respeito, pois é um direito de cada um torcer por um outro time, seleção ou, até mesmo, por ninguém. Que a paz nas torcidas deve ser o décimo segundo jogador e que a violência nunca foi escalada, pois não está com nada.  

Futebol é uma caixinha de surpresas pode até ser, mas que para alcançar a vitória e ter bons resultados é preciso suar a camisa, ter dedicação e disciplina. Para o time para ficar show de bola, é importante o trabalho em equipe, bem como um grupo precisa de um bom capitão, um líder que ajuda na motivação. Chegamos aos quarenta e cinco do segundo tempo e preciso encerrar a escalação das letras, as quais fiz embaixadinha para escrever este texto. Espero ter marcado um golaço refletindo sobre lições do futebol, por meio dos jargões futebolísticos. Agora, não há tempo para mais nada, ergue o braço...  apita o juiz: final de jogo!  

*Liliane Mesquita é pedagoga, psicopedagoga, orientadora educacional, dinamizadora de leitura e escritora de livros infantis – autora de “O desaparecimento do Senhor Abraço”, “Onde é o lugar de Dandara?”, 
“Qual é a sua forma?” e “Poesia no futebol”.
 


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