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Sétima Arte - Maravilha na netflix


Por: Odailson Volpe de Abreu
Data: 26/06/2020
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Finalmente a Netflix incluiu em seu catálogo um dos filmes mais amados e aguardos da DC Comics. Hoje, dia 26 de junho, estreou um dos filmes mais aclamados da Warner/DC Comics dos últimos tempos, um verdadeiro sucesso de crítica e público. O longa traz ninguém menos do que a encantadora terceira pessoa da “trindade da DC”, Mulher-Maravilha (para quem não lembra, as outras duas pessoas da trindade são Superman e Batman). Dirigido e estrelado por mulheres e destinado a todos os públicos, esse é um filme que vale a pena ser visto e revisto e, por isso, é a grande indicação da Coluna Sétima Arte dessa semana.

Você, que é leitor assíduo da Coluna, deve estar lembrado do grandioso estrondo causado por esse filme em seu lançamento em junho de 2017. Nessa época Mulher-Maravilha era uma grande promessa, pois após o bom lançamento de O Homem de Aço de 2013, as sequências passaram a ser mal vistas por conta da irregularidade apresentada tanto por Batman Vs Superman - A Origem Da Justiça, quanto pelo confuso Esquadrão Suicida; ambos de 2016. Dessa forma, coube a Mulher-Maravilha redimir essa má impressão causada nos fãs.

Dirigido por Patty Jenkins o filme apresentou ao mundo essa heroína que tem quase 80 anos de existência, que é um ícone incontestável da cultura pop, embaixadora honorária da ONU e, talvez, a maior personagem feminina da 9ª Arte (Histórias em Quadrinhos). Bem por isso, esse filme foi desenvolvido a partir de um formato clássico de história de origem, tendo inspirações e referências claras de aventuras de sucesso aclamadas no cinema, como por exemplo, os filmes de Indiana Jones.

Isso indica que esse filme trilha os caminhos da aventura e fantasia, bem distante do realismo buscado por outros filmes do Universo DC e que também chegaram recentemente à Netflix. Mulher-Maravilha consegue desenvolver uma trama profunda, capaz de apresentar a protagonista desde a sua mais tenra idade, até seu contato com a humanidade em meio às mazelas da 1ª Guerra Mundial. Interessante que, ao fazer isso, o filme não perde o bom humor ou seu caráter de empoderamento feminino. Nesse sentido a obra atende muito bem o seu apelo social em prol das mulheres do mundo, sem nunca atacar, diminuir ou ferir o sexo oposto. 

Vamos à trama! Diana, a princesa das Amazonas, foi treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível. Ela nunca saiu da paradisíaca e mítica ilha de Temiscira, até que um piloto da 1ª Guerra Mundial, Steve Trevor, interpretado por Chris Pine, se acidenta e cai numa praia do local. Diana toma conhecimento da guerra que se desenrola e de todo o terror que ela tem gerado, por isso resolve abandonar seu lar e ajudar a por fim nesse conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.

Por que ver esse filme? Porque ele foi o primeiro filme solo de uma super-heroína a chegar ao cinema. Além disso, trouxe uma história verdadeiramente interessante e empolgante, mantendo as características de cada um dos personagens do quadrinho e concedendo um ar místico a um Universo Cinematográfico da DC Comics que, antes desse filme era bastante sombrio. Essa combinação ímpar de narrativa simples, muita aventura e toque emocional concede a Mulher-Maravilha uma aparência de filme antigo, simples, inocente e instigante. 

Sem a pandemia, a essa altura, já deveríamos estar assistindo nos cinemas à sequência desse filme, o tão esperado e badalado Mulher-Maravilha 1984, que tem encantado os fãs ao redor do mundo com seu trailer incrível (se você ainda não viu, corre no youtube e dá uma olhadinha). Mas, como os cinemas continuam fechados por causa da reclusão social, a melhor opção é assisitir  a Mulher-Maravilha no conforto do lar, que é, sem dúvidas, uma ótima diversão, para toda a família. Boa Sessão.

Odailson Volpe de Abreu


Anuncie com Jornal Noroeste
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