Os idosos e o turismo
João Garcia*
Se constata no Brasil e no mundo, o elevado número de idosos que hoje viajam por todos os cantos do planeta e sob os mais diferentes motivos, lazer, religioso, cultural, gastronômico, de saúde, natureza, entre tantos.
Seja por via marítima, terrestre ou aérea, os idosos são a maioria em qualquer dessas viagens, onde o percentual feminino se destaca, confirmando as estatísticas que as mulheres vivem em média, 10 anos a mais que os homens.
No Brasil, muitas cidades possuem forte vocação turística e investem ampliando hospedagens, locais de visitação, número de leitos, transporte específico, onde o próprio Governo já enxergou isso, anunciando passagens aéreas para aposentados de baixa renda e os ônibus de linha, já com assentos exclusivos e sem custo, conforme lei estabelecida e aprovada.
Na Europa, onde a Espanha se destaca com 70% da sua arrecadação proveniente do turismo, seguida da Itália, França, Alemanha, Portugal, com a indústria sem chaminé cada ano que passa sendo buscada e estudada para ser implantada cada vez mais, no intuito de motivar esse segmento, captar seus recursos e mostrar lindas regiões que o mundo abriga.
Parafraseando o saudoso Dr. Francisco Cunha Pereira, da Gazeta do Povo e RPC, um dinheiro novo quando chega num município, significa dizer que o povo dessa região ficou um dinheiro mais rico e pelo que pude observar neste final de ano em Nova Esperança, convido o leitor a avaliar comigo, qual seria o valor real de um idoso, que pelo amor de anos dedicado a formação de seus filhos, consegue agregar a sua volta neste período festivo, trazendo para a cidade dinheiro novo vindo de 3 pessoas da Itália, 4 de Pernambuco, 4 do Rio de Janeiro, 8 de São Paulo, 10 de Maringá e 10 de Curitiba, que foi investido nos Supermercados, Lanchonetes, AABB, Restaurantes, Lojas, Farmácias, Postos, Padarias, na Feira, durante dias.
Apenas uma idosa, viúva, conseguiu agregar um contingente a sua volta de bom poder aquisitivo, que lotou e consumiu produtos de muitos lugares da cidade.
Imagine o leitor se a moda pega e sejam incentivados os idosos nessa direção, o que representaria cada um deles na economia de uma região? Seria uma fonte de dinheiro novo, uma instalação industrial regional sem chaminé, pois a atual longevidade das pessoas favorece isso, onde a idosa referenciada neste artigo irá completar nos próximos dias, 95 anos, e já está sendo providenciada uma cerimônia, o que não poderia ser diferente.
Quantos de recursos estarão na cidade com dinheiro novo para a comemoração desses noventa ponto cinco em fevereiro não se sabe, mas o comércio com certeza receberá os visitantes de braços abertos, mandará seus parabéns e desejará mais vida longa ainda para a aniversariante.
João Garcia* é empresário de Comunicação