O lado sempre belo do Evangelho
Sempre me espanta o fato de determinadas lideranças da fé cristã evangélica sobrepor o marxismo ao evangelho. Foi o que eu ouvi em um vídeo infeliz, onde o interlocutor tentava de todas as formas amalgamar água e óleo.
A razão para tal iniciativa soa-me de duas formas. A primeira é como se o evangelho precisasse de uma comprovação vinda de outras ideologias.
Como se para ser verdadeiro o evangelho precisasse ser credenciado por pensamentos filosóficos-ideológicos. A segunda razão soa como uma tentativa de tais lideranças mesclar um com o outro, ou seja, o marxismo com o evangelho, tentando formar uma quimera esdrúxula com rosto de homem e corpo de leão. É certo na boa química que a água não se mistura com o óleo, nem a luz com a escuridão.
A inquestionável verdade, para todo aquele que conhece as insondáveis riquezas de Cristo, é que o evangelho se basta por si só. É verdadeiro demais, belo demais, sublime demais, elevado demais, puro demais, divino demais para tentar ser misturado com ingredientes tão inferiores.
Ele não precisa de comprovação de nenhuma ideologia e nem de acréscimo de nenhuma filosofia, pois ele mesmo é o alicerce e o fundamento onde tudo o mais é avaliado perante a sua fulgurante luz. A máxima e a urgência das Escrituras ainda se mantêm em nossos conturbados dias: "Prega a Palavra" (2Tm 4:2). É isso que esses supostos líderes precisam fazer. Foi para isso que foram chamados. Se ainda há neste mundo algo belo é o evangelho, pois Deus é Beleza!