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O homem que aprendeu a ouvir o ouro


Por: Alessandra Macon
Data: 23/10/2025
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Este mês abri um livro antigo de capa amarelada que há décadas ensina a mesma lição: quem não domina o dinheiro, é dominado por ele.

O Homem Mais Rico da Babilônia, de George S. Clason.

A primeira sensação ao abrir o livro é curiosa. Ele não ensina, ele conta histórias. E, nas histórias, o dinheiro fala. Ou melhor: sussurra conselhos de sabedoria que sobrevivem ao tempo.

Em vez de gráficos, o autor oferece parábolas, como as de um sábio babilônico que aprendeu, com erros e acertos, o valor de guardar uma parte de tudo o que ganha. Um décimo, para ser exato. Parece pouco, mas é tudo que ele precisa para garantir a construção do hábito.

O encanto está justamente aí: o livro não promete riquezas instantâneas nem atalhos milagrosos. Ele ensina o óbvio que esquecemos e o simples que ignoramos: trabalhar com propósito. Gastar menos do que se ganha. Fazer o dinheiro trabalhar por você.

A diferença é que, nas páginas de Clason, essas frases não soam como clichês de palestra. Soam como conselhos de um velho amigo, contados à luz de uma lamparina.

Pense comigo: se o livro foi escrito em 1926 e ainda é lido quase um século depois, é porque há verdades que nem a inflação corrige.

O homem moderno continua cometendo os mesmos erros do babilônio: quer ficar rico depressa, gasta antes de receber e confia mais na sorte do que na sabedoria. Mas essa obra não ensina sobre dinheiro, ensina sobre a disciplina que o ouro exige, o respeito que o trabalho impõe e a paciência que o tempo cobra.

Quem entende isso, entende tudo.

Então, se você busca um livro que mude a forma como você vê o dinheiro e, por consequência, como você vive, leia O Homem Mais Rico da Babilônia.

Leia devagar, com lápis na mão e muita atenção, porque a Babilônia pode ter caído, mas sua sabedoria continua de pé.

Alessandra Macon


Anuncie com Jornal Noroeste
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