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Mulher e Mastectomia: uma reflexão


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 01/11/2019
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Se findou o mês de outubro. Mês conhecido pela Campanha da Prevenção ao Câncer de Mama. A mídia enquanto veículo de comunicação tem sido grande aliado para essa divulgação em massa. Sempre com intuito de chamar à responsabilidade mulheres, quanto ao cuidado e ao amor por seu corpo e mais precisamente as mamas.

Tão importante quanto conscientizar a população, mais importante ainda é frisar a respeito de mulheres que apesar ou não de terem realizado exames, tiveram a infelicidade de serem diagnosticadas por essa doença maligna.

Assim, existem inúmeras mulheres que estão passando pelo processo de tratamento ou que já tenham passado e que agora estão em busca de uma nova forma de olhar a vida. Algumas se encontram mastectomizadas e é a respeito desse assunto que vamos refletir.

Diante desse conflito e tamanho sofrimento, essas mulheres estão em busca de sobrevivência, pois sentem na pele os efeitos que o câncer traz no seu corpo. O fato é que, ao analisarmos o assunto em questão, os seios ocupam um lugar significativo na vida de qualquer mulher no sentido de ser um dos referenciais da identidade feminina.

Ao passar pelo procedimento da retirada dos seios, a mulher tem a sua imagem alterada e se sente mutilada, a vergonha, a baixa autoestima e muitas vezes a depressão violentam sua subjetividade.

Entende-se que a mastectomia é necessária em determinados casos, no entanto, esse procedimento instala uma lacuna acompanhada de feridas na vida dessa mulher. Claro que devemos ressaltar que existem mulheres que possuem recursos internos mais fortalecidos e que conseguem passar por esse impasse mais facilmente, porém, não deixam de carregar a carga do sofrimento.

Diante dessas adversidades psíquicas, podemos considerar possibilidades de restauração no que tange a subjetividade feminina, oferecendo a essa mulher o acolhimento, a empatia frente ao trabalho da psicoterapia.  Nesse contexto, cabe ao psicólogo ajudá-la ressignificar sua história de vida bem como resgatar a sua autoestima e autonomia.

Converter um novo olhar a respeito de si mesma é de suma importância e o trabalho psicoterápico contribuirá para que essa mulher se organize. Ressalta-se que o tempo é fator importante para que o processo de “luto” das mamas que se foram, seja elaborado. 

Diante das diversas nuances de sofrimento, essa mulher necessita de ajuda das mais variadas formas, no entanto, ser acolhida e ouvida traz novamente o sentimento de pertencimento para que ela se configure e então possa prosseguir nessa longa estrada que se chama VIDA.

Que a prevenção ao Câncer de Mama não fique apenas limitada ao mês de outubro que se findou mas todos os meses do ano. Cuide-se sempre.

Deus abençoe cada mulher!!


Anuncie com Jornal Noroeste
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