Valdirene, técnica de enfermagem, diabética, morreu aos 40 anos neste dia 26, vítima de Covid-19. Ela estava cuidando de um paciente com a doença, contraiu dele e se tornou a primeira profissional de saúde a falecer em Curitiba, colegas de profissão e o prefeito Rafael Greca prestaram homenagens a ela.

Em Ponta Grossa, outra técnica de enfermagem ao chegar em seu condomínio onde mora, ouve de seus vizinhos que não é bem vinda, pois pode espalhar o vírus do coronavírus.

De acordo com a Folha de São Paulo, publicado domingo,26, por Sylvia Colombo, na Argentina, o farmacêutico Fernando Gaitán, chegou ao edifício em que mora, em Buenos Aires, e viu o seguinte bilhete: “Vá embora daqui porque vai nos contaminar a todos, seu filho da p...” Aos meios de comunicação, Gaitán contou que sentiu raiva, arrancou o bilhete e, depois em casa, chorou.

Em contra partida, nasceu na Europa, o costume de aplaudir médicos e enfermeiros em determinado horário ao dia. Em Buenos Aires, às 21 horas as pessoas saem para as sacadas ou vão até as suas janelas e aplaudem por cerca de 5 minutos. Nos Estados Unidos, os Nova-Iorquinos, às 19 horas aplaudem e acendem fogos de artifícios como forma de agradecer estes profissionais, que bravamente saem do conforto de seus lares para nos manter a salvo.

Mas será que não sentem medo?

Sim eles sentem. Tem família, medo, ansiedade, mas o amor à profissão e a coragem, fazem destes profissionais, acordar todos os dias, como bravos soldados que são, chegar ao trabalho, e com amor e dedicação, se doar ao próximo cuidando de seus pacientes, e não descansam até que estes se restabeleçam, e  a vida volte a florescer novamente, e  o sorriso de vitória do paciente é o pagamento e confirmação de dever cumprido.

Nelson Mandela disse: “Aprendi que a coragem não é ausência do medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas o que conquista esse medo.”  

Devemos sim, aplaudir esses profissionais e não diminuir ou discriminar, precisamos deles afinal. É hora de unirmos forças para vencermos essa guerra contra esse inimigo invisível que não conhece fronteiras, raça ou credo. 

O nosso eterno Rei do futebol Pelé, disse: “Eu tenho orgulho de mostrar o meu apoio a todas as pessoas que estão trabalhando incansavelmente para defender o nosso modo de vida contra o coronavírus. É um inimigo invisível que atacou as nossas vidas, mas, graças à coragem e a dedicação dos profissionais de saúde em todo o mundo, teremos uma chance.”

Além da coragem que os move para lutar contra esse vírus, outros obstáculos surgem como, falta de EPIs, e para economizarem, se privam muitas vezes de ir ao banheiro ou beber água. Quando acaba seu turno e retiram seu equipamento de proteção individual, estão cansados e exibem marcas no rosto por causa das várias horas de uso de máscara. Precisamos mostrar solidariedade e ter orgulho deles.

Sejamos gratos, gentis, solidários com os que estão na linha de frente trabalhando para que a gente fique a salvo, para que no futuro quando tudo isso passar, possamos nos lembrar de forma positiva.

Façamos a nossa parte, cada um tem o seu papel nessa pandemia, então desempenhe com respeito, gratidão e amor ao próximo.

Por fim, pratique o distanciamento social. Só saia se for realmente necessário. Siga as orientações do Ministério da Saúde. Use máscaras sempre quando sair de casa. Mantenha a etiqueta respiratória, ao cumprimentar não abrace, não aperte a mão, evite levar as mãos na boca, nariz e olhos, lave sempre as mãos com água e sabão ou faça uso de álcool em gel, intensifique cuidados de higiene e evite aglomerações de pessoas.

Meu muito obrigada a todos que estão trabalhando na linha de frente, vamos todos fazer a nossa parte com amor ao próximo e gratidão. Pois só vamos conseguir vencer essa guerra, com união e solidariedade.

Juntos e unidos, nós venceremos.