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O Brasil está passando por um processo de grandes mudanças, geradas pelo descontentamento da população diante dos acontecimentos e da realidade que vivencia. Voltamos a falar sobre política, sobre o papel dos políticos e de nós cidadãos dentro da democracia.

Mudamos completamente a rota, antes elegendo representantes da esquerda e agora demos uma guinada para a direita, elegendo políticos com ideias mais conservadoras nos costumes e liberais na economia. Porém, independentemente do viés ideológico, o que todo cidadão quer é que os políticos atuem de forma transparente, honesta e comprometida com o Bem Comum e não com os próprios interesses ou de uma pequena parcela da população.

Porém mudanças nem sempre agradam a todos, pois são como escolhas, que escolhendo um abrimos mão do outro. E é sempre difícil abrir mão de qualquer coisa que nos traz benefícios, por isso que é tão complicado para certa parcela da população desapegar de privilégios, como é o caso das aposentadorias especiais que gozam algumas classes de trabalhadores como por exemplo os políticos, os funcionários públicos, os militares, entre outros.

Passamos muitos anos afastados da política e sem fazer o controle social sobre nossos governantes e isso fez com que se sentissem livres para legislarem e administrarem em benefício próprio e daqueles que estavam mais próximos a eles e é só pensar um pouco a respeito que diversos exemplos virão à nossa mente. Vejam o caso dos nossos vereadores, que quando eleitos começam a legislatura já em recesso, porém recebendo do erário.

Com a pressão popular estão surgindo vários políticos que estão renunciando ou reduzindo privilégios a que teriam direito durante o mandato e outros que já estão apresentando medidas legais efetivas para corrigir essas distorções. Porém é certo que encontrarão resistência e a maior força que terão para que obtenham êxito será o apoio popular.

Nosso papel, enquanto cidadãos dentro de um Estado Democrático de Direito, é de grande relevância e peso. Nós temos o poder conferido por nossa Lei Maior e devemos exercer essa cidadania de forma responsável e eficaz e também honesta, pois é nossa obrigação sermos justos quando buscamos justiça. Assim, que cada um, dentro da sua realidade, saiba abrir mão de privilégios que o Estado por meio de leis injustas lhe confere e olhar sempre para o bem comum. Nosso egoísmo leva à ruína de todos, inclusive à nossa e dentro de um Estado com valores republicanos não deve haver espaço para a defesa de privilégios e injustiças.

Ângela Contin Jordão


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