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A procedência das bênçãos


Por: Fernando Razente
Data: 17/10/2022
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Romanos 1.7 (d): “[...] da parte de Deus nosso Pai” 

Na semana passada aprendemos sobre como “graça” e “paz” são bênçãos espirituais para habilitar os crentes em Cristo Jesus a andarem em santidade de vida (Rm 1.7c). Hoje, veremos a procedência dessas maravilhosas bênçãos espirituais.

Paulo, nesta altura do versículo 7, nos fala a respeito da origem e causa das bênçãos. Afinal, de onde procedem essas bênçãos espirituais? De Paulo, como se ele fosse dono de alguma “cobertura espiritual”? Claro que não! Assim como o evangelho que Paulo prega, essas bênçãos vêm “[...] da parte de Deus nosso Pai” (Rm 1.7d). Daqui, aprendemos duas lições.

Primeiro, aprendemos que Deus é a origem de toda graça e de toda paz que venhamos a desfrutar neste vale de lágrimas como cristãos. É o nosso Senhor quem concede e administra essas bênçãos no tempo e na medida certa aos seus santos chamados. Tanto a graça como a paz no coração dos crentes tem origem em Deus, pois Ele é o verdadeiro summum bonum de onde todas as demais bondades experimentais emergem.

Segundo, aprendemos também a partir no v. 7 (d) que há mais do que uma referência a Deus como sendo simplesmente o autor das bênçãos que Paulo deseja aos romanos, pois Deus também é descrito peculiarmente como “nosso Pai”. Isso sinaliza ao leitor que o que está sendo descrito não se trata de um relacionamento abençoador entre a divindade e suas criaturas apenas. Mais que isso, Paulo está falando de uma relação de amor profundo e fiel entre filhos pecadores cheios de necessidades e um Pai Celeste, Todo-Poderoso, que cuida soberana, amorosa e misericordiosamente deles através dessas bênçãos espirituais.

É dessa forma, portanto, que Paulo deseja mostrar aos cristãos de Roma, a sua confiança neles como irmãos de uma mesma família e de um mesmo Pai. Como veremos no texto da semana que vem, se Deus permitir, quando Paulo falou desta forma, ele estava irmanando os cristãos romanos não só a si mesmo, mas também ao Senhor Jesus — este, o Unigênito do Pai, por meio de quem todos os que o recebem pela fé também podem ser chamados filhos de Deus.

Até a próxima.

Que Deus te abençoe!

Fernando Razente

Amante de História, atuante com comunicação e mídia, leitor voraz e escritor de artigos de opinião e matérias jornalísticas.


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