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A importância da vacinação: protege você e quem estiver ao seu redor


Por: Dr. Juarez de Oliveira
Data: 25/01/2021
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Por dr. Juarez de Oliveira*

A imprensa tem divulgado que diversas pessoas estão se negando a tomar a vacina contra o novo coronavírus, alegando os mais diferentes motivos, sendo que a maioria deles, não tem fundamento científico. Partindo da premissa de que as vacinas são substâncias constituídas por agentes patogênicos (vírus ou bactérias) vivos, atenuados ou mortos, elas estimulam o sistema imune do nosso organismo a produzir anticorpos (que são proteínas que atuam na defesa do organismo), os quais atuam contra os agentes patogênicos causadores de infecções. Graças às vacinas contra sarampo, caxumba, rubéola, tuberculose, tétano, coqueluche, meningite viral, hepatite B e outras, é que estamos vivos.  Hoje já existem tecnologias de outras vacinas que usam o RNA (Ácido RiboNucleico). Diretores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recentemente fizeram a afirmação, com a qual compactuamos, de que a vacina é a principal forma de prevenção de inúmeras doenças, inclusive contra a Covid-19. Vale salientar que, além de segura, a vacinação é um ato de proteção de toda a coletividade, ou seja, protege você e quem estiver ao seu redor. 

O Plano Nacional de Imunização (PNI) em vigor procura atingir o máximo possível de cobertura vacinal porque, quanto mais gente se vacinar logo, menos gente ficará doente ou terá versão grave da doença e, assim, será mais fácil de tratar nos hospitais eventuais casos, desafogando o sistema de saúde e reduzindo a capacidade de disseminação da doença. Com certeza, com o povo vacinado, haverá melhorias substanciais no comércio, indústria, normalizando a situação econômica, volta às aulas, enfim, todas as atividades.  É importante ressaltar que há grupos de riscos que não podem receber a vacina como gestantes, mulheres amamentando, pessoas alérgicas aos componentes da vacina, menores de 18 anos, etc. 

A título de esclarecimento, as vacinas não são 100% eficazes, não garantindo que o vacinado não terá a Covid-19, mas diminuem e muito a chance de infecção e a gravidade da doença em relação às pessoas que não foram vacinadas.  Como se vê, somente conseguiremos maior proteção contra o novo coronavírus quando mais gente da população se vacinar, diminuindo a circulação do vírus e protegendo até quem não foi vacinado. O uso de máscara, distanciamento ou isolamento social e as medidas higiênicas de lavar as mãos com sabonete e o uso do álcool em gel continuam sendo muito importantes.

Somente poderemos combater a pandemia se houver uma conscientização e apoio coletivo da comunidade para atingirmos a taxa de 70 a 80% da população.  Como já afirmaram diretores da Anvisa, Organização Mundial da Saúde (OMS), cientistas, pesquisadores de todo o mundo, não temos no mercado, até hoje, qualquer tipo de medicamento, com comprovação científica, que previna ou cure, em qualquer fase, a Covid-19. Uso de cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, anitta e outros, sem comprovação científica, são puras enganações para iludir o povo, além dos perigos dos efeitos colaterais que podem originar falsos medicamentos para a Covid-19.

Dr. Juarez de Oliveira


Anuncie com Jornal Noroeste
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