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A identidade do Filho


Por: Fernando Razente
Data: 01/08/2022
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Romanos 1.4c: “[...] a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor”

 Na semana passada vimos sobre as provas da divindade do Filho de Deus, como seu poder, seu espírito de santidade e sua ressurreição (Rm 1.4b). Hoje, veremos a identificação do Filho, este que é o centro do evangelho (Rm 1.3a), que foi perfeitamente humano (Rm 1.3b), da linhagem de Davi (Rm 1.3c) e que foi publicamente demonstrado também divino (Rm 1.4a/b).

No final do versículo 4, o apóstolo Paulo identifica o Filho: “[...] a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor.” (Rm 1.4c). Paulo, após descrever os detalhes em partes separadas da pessoa do Filho, finalmente decide “retirar o véu da escultura” e abertamente nos informar a mente (a saber) de quem se refere essas particularidades especiais.

Em primeiro lugar, é “Jesus”, a pessoa histórica de um judeu de Nazaré, filho de Maria e José, carpinteiro e mestre, morto na cruz romana em favor de seu povo amado. Ele é chamado assim, pois seu nome faz referência à sua obra de redenção: “[...] lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).

Em segundo lugar, é o “Cristo”, palavra grega para “ungido” e que faz referência a pessoa do tão aguardado Messias de Israel, que foi separado por Deus para vir (e veio) por amor para reinar e assentar-se no trono eternamente, e assim governar seu povo eleito com um reino de paz e justiça, de verdade e santidade.

Em terceiro lugar, é também o “nosso Senhor”, pois nós que cremos N’Ele não apenas sabemos ser quem Ele é “segundo a carne” (isto é, o conhecimento de sua realidade histórica); nem ainda reconhecemos e confessamos apenas sua vocação real. Pelo testemunho interno do Espírito vamos além!

Nós o tomamos e o abraçamos pela fé como “nosso”, como o maior presente de Deus a pessoas caídas e miseráveis como nós; nós o possuímos como o melhor que Deus tem para nós; nós o guardamos como o nosso mais valioso e estimado tesouro. Ele é, da parte de Deus, nossa “[...] sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1 Cor 1.30). Tudo isso temos N’Ele ao o abraçarmos pessoalmente como nosso!

 Por fim, ao tomá-lo como nosso pela fé, nós o contemplamos em Sua glória com olhos de servos, pois Ele é também “Senhor”. A gloriosa, inigualável e fascinante pessoa de Jesus Cristo é nosso Senhor e não meramente um exemplo de boa moral. N’Ele cremos, D’Ele somos e a Ele confiamos toda a nossa vida como escravos de sua vontade.

Assim como Paulo, não vemos Jesus como um objeto a ser dissecado pela análise teológica, ou um compêndio de aforismos a ser catalogado e nem ainda apenas um professor de ética espiritual a ser escutado. Nós vemos N’Ele o nosso verdadeiro e único Senhor, que deve ser amado, adorado e servido! Este é o Filho de Deus, Cristo Jesus (2 Cor 1.19).

 

“Nós, também, agradecemos

Ao Senhor o seu amor.

Por nos dar seu Filho amado,

Cristo, o nosso Redentor."

(HNC nº247: Estrela Cintilante - V. Russo)

Fernando Razente

Amante de História, atuante com comunicação e mídia, leitor voraz e escritor de artigos de opinião e matérias jornalísticas.


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