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A correta motivação para o ministério


Por: Fernando Razente
Data: 22/08/2022
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Romanos 1. 5 (c): “[...] por amor de seu nome”

 Vimos nos textos anteriores que Paulo declarou ter recebido (e não conquistado) a salvação pela graça e também foi posto num serviço gracioso de apóstolo. Mas agora, Paulo nos revela qual a motivação que ele tinha para cumprir o seu dever de viver como um apóstolo de Cristo.

Aqui, nesta parte do versículo 5, Paulo nos diz que a motivação de seu apostolado é a glória do nome e reputação de Cristo: “[...] por amor de seu nome” (Rm 1.5c). Algumas traduções da Bíblia trazem termos diferentes para expressar essa porção do versículo 5, como “por causa” ou “para o louvor” no lugar de “por amor”.

Contudo, no texto original grego é interessante notar que não encontra-se nem a palavra amor, nem louvor, nem causa; mas isso não significa que a motivação de Paulo não esteja ali; significa apenas as diferentes formas de conexões de preposições de uma frase e o termo principal na língua grega.

Contudo, é certo que o termo principal do trecho é “onomastos”, que significa “nome, fama ou reputação” e refere-se Aquele que havia concedido toda a graça a Paulo, isto é, o Senhor Jesus Cristo (Rm 1.4c) Em outras palavras, a melhor conclusão é que Paulo está dizendo que é apóstolo em nome de Jesus, e, sendo assim, ele não estava promovendo a si mesmo. Seu serviço como apóstolo (um representante fiel) era baseado em tudo aquilo que podia ser expresso no Nome de Jesus Cristo sua pessoa, obras, ensinos e não em seu próprio nome. 

Por outro lado, é obviamente presumível que para realizar o seu apostolado em nome de Cristo, Paulo o faça corretamente por louvor ao Senhor; por causa do Senhor; e por amor ao Senhor, pois não há ninguém que sirva verdadeiramente e fielmente a Cristo neste mundo, sem que ao mesmo tempo o faça porque o ama acima de todas as coisas, o louve com coração sincero e tenha a Sua glória como seu único objetivo de vida ministerial.

Daqui podemos concluir que o ministério de Paulo era como uma bandeira cujo único Nome inscrito nela e que representava todo o seu trabalho era: Jesus. Paulo erguia o Nome de Jesus e não o seu próprio. Paulo era movido por fazer Jesus conhecido e não a si próprio. Vemos a diferença de um verdadeiro ministro de Cristo de tantos falsos mestres que têm surgido ao longo da história.

Outra conclusão é que Jesus não quer grandes personalidades em seu serviço. Existem muitas exigências para servir a Cristo corretamente, mas a autopromoção certamente não é uma delas. Na verdade, o que se requer dos despenseiros de Deus [aqueles que ensinam a Palavra] é simplesmente que sejam fiéis à Cristo (1 Cor 4.2). O que se requer dos servos de Jesus é que eles diminuam cada vez mais as suas próprias opiniões e ideias, para que deem espaço para que Ele cresça e só o nome dele seja conhecido entre as nações (João 3.30).

Para Paulo, nenhuma personalidade, nenhum partido religioso, nenhum partido político, nenhuma instituição, nenhuma autoridade terrena e caída devia ser o baluarte de seu ministério. Seu ministério tinha como grande motivação a glória de um único nome, aliás, o nome mais doce e amável deste universo: Jesus Cristo.

Na semana que vem, se Deus quiser, veremos sobre o propósito do ministério de Paulo.

Que Deus te abençoe!

 

 

Fernando Razente

Amante de História, atuante com comunicação e mídia, leitor voraz e escritor de artigos de opinião e matérias jornalísticas.


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