O pequeno “Soldadinho”
Jeanne Michels Daviz
1º ano de Informática – IFPR campus Paranavaí
Quando criança, o soldadinho sonhava em lutar, sonhava em ser do exército, sonhava e sonhava. Pobre soldadinho ingênuo e tão inocente, todos os dias tão sorridente, somente sonhava em uma guerra estar.
Pobre garotinho, pobre soldadinho, que sonhe, e em seus sonhos voe alto, como um lindo anjinho.
Soldadinho, seria horrível dizer que seus sonhos do exército foram em vão, que seus dias de diversão, hoje se vão.
Senhores do exército tenham piedade, o pobre soldadinho hoje não pode mais e jamais irá sorrir novamente.
O que a guerra os trouxe, o que a guerra os fez?
Pobre garotinho, somente sonhava em ser um bravo soldadinho, e orgulhar sua mãe. Para ela você sempre será o seu herói, e que mesmo agora a alegria dela não se destrói.
Sua pobre mãe se pergunta “por quê”?
Por que você não quis ser talvez professor, talvez médico, talvez político, ou até mesmo talvez ser pai?
Pobre soldadinho, mal chegou aos 21 anos, e antes que pudesse alcançar a felicidade lhe foi tirada a vida como um pequeno toque de maldade
Pobre soldadinho, o que poderia fazer se era apenas um menino assustado, se era apenas o garotinho da mamãe...
Pobre garotinho, que agora se tornou somente mais um de tantos outros que tiveram o mesmo destino, que sonhe e voe, voe como um anjinho.
Caro menininho, sua mãe chora por você, por te perder, por não conseguir impedir os homens do exército de levar seu lindo e pequenino garotinho
Agora tudo que lhe resta é perguntar: de que adiantou perder tantas vidas por nada? Mesmo depois e você ir, ainda há guerras, ainda há conflitos, de que adiantaram as batalhas travadas?
Ó pobre soldadinho, prometo que em seu funeral levarei suas flores preferidas, e seu antigo brinquedo preferido para lhe lembrar que você para todos ainda é um garotinho...