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A Dualidade da fama. Antes dos holofotes


Por: Jorge Antonio Salem
Data: 22/05/2025
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           Dando prosseguimento a sequência de artigos relacionado a famosos, quero compartilhar com vocês uma situação no mínimo curiosa que aconteceu comigo nessa semana. Mais uma vez essa é uma conversa diferente.

Devo começar com uma pergunta: vocês já conheceram alguém que sonha, com todas as forças, em ser famoso?

Foi um encontro inesperado, mas cheio de significado.

Estava em uma cafeteria do centro da cidade, trabalhando em meu próximo livro, escrevendo no meu notebook, quando ouvi uma conversa animada na mesa ao lado. Não que eu fique ouvindo a conversa dos outros, mas nesse caso, um jovem falava empolgado sobre testes de elenco, seguidores, projetos para o YouTube e até sobre como planejava o momento “da virada” na carreira.

Como era bem o assunto que tratei nas três últimas semanas, fiquei curioso e, quando ele ficou sozinho, puxei papo. Me apresentei, disse que escrevia uma coluna para o jornal, e perguntei se toparia conversar comigo por alguns minutos.

Ele aceitou na hora. Assim juntamos a “fome com a vontade de comer”, ou seja, ele com vontade de falar sobre os projetos, buscando um pouquinho dos holofotes e eu mais uma vez dando prosseguimento nos assuntos de minha Coluna Vida Cotidiana.

Era jovem, com 25 anos, cheio de energia e sonhos no bolso. Ele se chamava Gabriel e disse que queria ser conhecido, ser lembrado, aparecer. “Não pelo ego”, garantiu, “mas porque sinto que nasci pra isso.”

Contou que fazia cursos de teatro, gravava vídeos curtos, criava músicas, escrevia roteiros. Tudo por conta própria, com o celular e muita persistência. “Minha mãe acha que estou perdendo tempo. Mas eu sinto que é só questão de aparecer no lugar certo, na hora certa.”

Perguntei o que ele imaginava da vida de um famoso. Ele respondeu sem hesitar: “Reconhecimento. Poder viver do que amo. Ser ouvido. Ser visto.”

Insisti: e os bastidores, o preço, a exposição?

Ele ficou em silêncio por um instante. “Eu sei que deve ter lados ruins. Mas tudo tem. Prefiro tentar e quebrar a cara do que envelhecer com a dúvida. Fama, para mim, não é o fim, mas sim o começo.”

Naquele momento, vi alguém que ainda não tinha vivido os altos e baixos, mas que carregava no olhar uma fé inabalável. A esperança de que o mundo ainda podia surpreendê-lo.

Nos despedimos ali mesmo. Ele agradeceu a escuta e saiu dizendo que tinha um vídeo para gravar. Ainda falou que, talvez, eu ainda fosse escrever sobre ele de novo… só que depois da fama. Então agradeci e disse que fiquei animado. Ainda falei que torço pelo sucesso dele e que com certeza ficarei atento a fama dele.

E eu pergunto a você, leitor: Você já teve esse sonho? Ou conhece alguém que vive em busca dele?

Comente nas redes sociais do Jornal Noroeste ou nas minhas. Vamos conversar sobre os bastidores da fama. Como é nesse momento e como será no futuro.


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