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Polícia Militar frustra atividade ilegal de caça de aves no Jardim Botânico


Por: Alex Fernandes França
Data: 08/02/2024
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Segundo a PM, o indivíduo admitiu estar tentando capturar aves ilegalmente, levando à intervenção dos órgãos competentes. O episódio ressalta a importância da vigilância e cooperação da comunidade na preservação da fauna e na manutenção da ordem em áreas naturais.

O diretor do Parque acrescentou: "É fundamental que a comunidade esteja atenta e denuncie qualquer atividade suspeita, garantindo assim a proteção do meio ambiente e a segurança de todos os frequentadores do jardim botânico.” - Foto Alex Fernandes França

Na manhã da última sexta-feira, dia 02 de fevereiro, por volta das 08h55min, a Polícia Militar recebeu informações sobre um homem suspeito no Jardim Botânico de Nova Esperança, deslocando-se imediatamente para averiguar a situação.

Ao chegar ao local, os policiais realizaram uma abordagem ao suspeito, um homem de 34 anos. Durante a revista, foi constatado que ele estava de posse de um pássaro da espécie coleirinha, mantido em uma gaiola, além de uma armadilha para capturar outras aves.

Questionado sobre a situação, o indivíduo afirmou ter adquirido a ave há aproximadamente um mês e estava no parque tentando atrair outras aves para a armadilha.

Diante do flagrante, os órgãos competentes foram acionados e o Instituto Água e Terra (IAT) foi responsável pela apreensão do animal, sendo confeccionado um Termo Circunstanciado para registro da ocorrência.

A caça ilegal de animais silvestres é crime ambiental previsto na Lei nº 9.605/98. A pena para quem for flagrado praticando este crime pode variar de detenção de seis meses a um ano, além de multa.

A população pode denunciar crimes ambientais através do telefone 180 da Polícia Militar Ambiental ou diretamente no IAT.

Em entrevista, o Diretor do Viveiro Municipal e Jardim Botânico de Nova Esperança comentou o ocorrido, ressaltando a importância da atuação conjunta entre a comunidade e as autoridades para garantir a segurança e preservação da fauna local.

"Nesta semana tivemos um caso de um rapaz que estava em atitude suspeita ao lado da represa. Isso era por volta das 07h30 no período da manhã. Várias pessoas avistaram e eu também avistei. Permaneceu lá por uns 40 minutos e ficou rodando, rodando. Daí passamos a informação para a Polícia Militar. A PM veio, prendeu o rapaz e ficamos sabendo que ele estava caçando passarinhos. Estava com gaiola e alçapão, sendo levado ao Batalhão da Polícia Militar", relatou o diretor.

Ele também destacou que situações como essa já ocorreram anteriormente no Jardim Botânico, mas graças à rápida intervenção das autoridades e à colaboração da comunidade, foi possível evitar problemas mais graves.

 Uma gaiola semelhante a essa, dotada de alçapão, utilizada para aprisionar aves de forma ilegal, ilustra a intervenção da Polícia Militar e dos trabalhadores do Parque, no combate à captura ilegal no Jardim Botânico de Nova Esperança - Imagem ilustrativa/reprodução 

"Graças a Deus nunca tivemos assaltos aqui dentro. Os visitantes podem caminhar numa boa. Caso alguém esteja caminhando e aviste alguém com atitude suspeita, é só informar a nossa diretoria que providências serão tomadas. E se for o caso, chamaremos a Polícia Militar. Durante o dia sempre haverá um funcionário percorrendo as trilhas", concluiu.

A ação da Polícia Militar e a colaboração da comunidade foram fundamentais para coibir atividades ilegais de caça e garantir a preservação da fauna no jardim botânico de Nova Esperança.

Segundo Devair Galani, o aumento significativo da população de pássaros no Jardim Botânico se deve ao plantio de diversas espécies de árvores frutíferas. Essas árvores têm atraído pássaros como jacu, tucano, maritaca, coleirinha, curió e canário da terra. Ele destacou, por exemplo, a árvore Tucaneira, que produz uma sementinha muito apreciada pelos tucanos, os quais também são atraídos pelas palmeiras recentemente plantadas. "É um espetáculo admirar essa diversidade de aves desfrutando do ambiente", ressaltou Galani.


Anuncie com Jornal Noroeste
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