Atualmente, oito estados na região amazônica estão lidando com a mais intensa seca em quatro décadas. O rio Amazonas, em particular, está testemunhando uma queda alarmante de aproximadamente 13 a 14 centímetros de nível de água a cada dia, um cenário que está bem abaixo da média considerada normal, conforme relatório do Serviço Geológico do Brasil. Essa situação tem causado o desaparecimento de rios e igarapés em toda a área, provocando uma transformação radical na paisagem.

A interação entre as mudanças climáticas e o desmatamento sem controle está agravando e estendendo a duração das secas. Esse cenário, por sua vez, está provocando um aumento nas queimadas, o que contribui para a intensificação dos efeitos da estiagem, prejudicando o padrão de chuvas. Essa situação tem impactos não apenas nas comunidades locais, mas também nas economias e na segurança hídrica de outras regiões, uma vez que o que ocorre na Amazônia tem ramificações nos demais biomas.

Já é possível observar a formação deste cenário alarmante na Amazônia, onde cidades inteiras, que só podem ser alcançadas por meio de rios, estão enfrentando a ameaça de isolamento. Em várias regiões, os rios já se tornaram impassáveis, tornando inviável o transporte de alimentos, medicamentos e o fornecimento de água.

A crise mostra que é preciso realizar com urgência mais estudos sobre os impactos das mudanças climáticas na fauna.