A generic square placeholder image with rounded corners in a figure.


Faustão furou fila? Entenda o que pode tornar um paciente prioridade para transplantes no SUS


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 30/08/2023
  • Compartilhar:

Testes genéticos podem ajudar a identificar predisposições que podem afetar transplantes, afirma Pós PhD em neurociências e especialista em genômica Dr. Fabiano de Abreu Agrela 

Fausto Silva/Foto reprodução

O apresentador Fausto Silva, conhecido como Faustão, foi submetido a uma cirurgia de transplante cardíaco no domingo, 27, no Hospital Albert Einstein após estar internado desde 5 de agosto, totalizando 22 dias, com um quadro grave de insuficiência cardíaca. 

A velocidade para a realização do transplante chamou a atenção de internautas que acusaram o apresentador de furar a fila do transplante ao que o Ministério da Saúde rebateu em nota:

A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados (...) Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica”. 

Em São Paulo, o tempo de espera médio para um transplante de coração do grupo sanguíneo B é, oficialmente, de 1 a 3 meses em média, tempo que pode ser reduzido em casos de urgência.

O que torna alguém prioridade para transplante?

Existem diversos critérios para definir um caso prioritário na fila de transplantes cardíacos do SUS, como a gravidade do caso, tipo sanguíneo, peso, altura, localização e compatibilidade genética.

De acordo com o  Pós PhD em neurociências, especialista em genômica e responsável pelo Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, onde são realizados testes genéticos completos, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a genética pode ajudar a entender a gravidade do caso.

Nossa genética diz tudo sobre nós, entendê-la pode ajudar a compreender melhor a complexidade de cada caso, predisposição genética a doenças cardíacas e cardiovasculares além de indicar compatibilidades genéticas com o novo órgão, o que pode ser usado como critério para definir quadros mais prioritários”.

Mas além disso, um teste genético pode ajudar a prevenir doenças cardíacas à medida que permitem direcionar abordagens preventivas antecipadamente a uma predisposição genética a determinada doença” Explica Dr. Fabiano de Abreu.

Sobre Dr. Fabiano de Abreu Agrela

O Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e Genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society e Triple Nine Society. Autor de mais de 200 artigos científicos e 15 livros. 

 


Anuncie com Jornal Noroeste
A caption for the above image.


Veja Também


smartphone

Acesse o melhor conteúdo jornalístico da região através do seu dispositivos, tablets, celulares e televisores.