Faleceu na última terça-feira (28), nos Estados Unidos, o ex-maestro do Coral Municipal de Nova Esperança (COMUNE), Raimundo de Oliveira. Há alguns anos, ele enfrentava problemas de saúde, incluindo insuficiência renal. Raimundo também teve uma trajetória marcante na Educação, tendo atuado como professor no Colégio Estadual São Vicente de Paula. Pessoa carismática, sensível e homem de fé, deixa saudades entre amigos, ex-alunos e admiradores.

A história de Raimundo de Oliveira em Nova Esperança é lembrada com carinho e respeito. Sob sua regência, o Coral Municipal prosperou, chegando a lançar seu primeiro LP em 1988, uma homenagem ao centenário da Abolição da Escravatura no Brasil. A capa do álbum, uma obra da artista plástica Maria Aparecida Ribeiro de Francisco, eternizou o projeto. Anos depois, o Coral voltou a gravar um novo LP, intitulado Cascata Cristalina, que obteve grande sucesso.

Além de sua atuação à frente do COMUNE, Raimundo também foi maestro do Coral da Igreja Batista de Nova Esperança, onde deixou sua marca com seu talento e dedicação à música sacra. No final da década de 1990, recebeu um convite para reger o Coral e a Orquestra da Igreja Assembleia de Deus em Boston, nos Estados Unidos, onde fixou residência definitiva. Com sua saída, a regência do COMUNE foi assumida por Paulo Antonio Peron Bernardo, um dos integrantes do Coral, com total aprovação dos demais membros. Raimundo também dirigiu um Coral na Escola Estadual Cônego Francisco  P. Xavier Lopes em Nova Esperança onde os coralistas se apresentaram,  na ocasião,  da  cerimônia de Colação de grau da Pontífice Universidade  Católica em Curitiba  (PUC). O projeto contou tambem com a participação da Professora  Adélia  Picheck Faganello.  

A notícia de seu falecimento gerou comoção entre familiares, amigos e ex-integrantes do Coral. Nas redes sociais e por outros meios, muitas mensagens de carinho e admiração foram expressas, ressaltando seu legado e sua importância para a cultura musical de Nova Esperança.

Ainda não há informações sobre seu velório e sepultamento. O nome de Raimundo de Oliveira, no entanto, permanecerá vivo na memória daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo e de aprender com seu talento e sensibilidade