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Tráfico humano é o terceiro crime mais lucrativo do mundo


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 29/10/2021
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 Mestranda em Direito pelo UniCuritiba, Sthefani Peres foi reconhecida com o prêmio Profissionais do Ano por seus estudos e empenho na conscientização sobre o tema.

 (Reprodução)

O tráfico de pessoas é considerado o terceiro crime mais rentável do mundo, atrás apenas do tráfico de armas e de drogas. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 50% das vítimas são mulheres e um terço, crianças. Metade dos casos são alvo da exploração sexual e 38% do trabalho escravo, mas há ainda o aliciamento para o crime, casamento forçado, adoção ilegal e remoção de órgãos.

No Brasil, dados do Disque Direitos Humanos (Disque 100) revelam que 5.125 denúncias de trabalho escravo e tráfico de pessoas foram feitas entre 2012 e 2019. Deste total, 326 foram relacionadas ao tráfico para adoção ilegal – nacional ou internacional; 346 casos de exploração sexual e 51 para fins de remoção de órgãos.

Segundo o último relatório do Ministério da Justiça, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) atendeu, de 2017 a 2020, mais de 1.800 vítimas de tráfico de pessoas, a maioria (65%) homens relacionados à finalidade de trabalho escravo.

Estudiosa do assunto, a advogada Sthefani Peres, mestranda em Direito pelo UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores organizações educacionais de ensino superior do país – diz que a situação é grave também no Paraná e faz um alerta.

“Mesmo impressionantes, esses dados não refletem inteiramente a realidade. O tráfico de pessoas é um crime subnotificado e muitos casos sequer chegam ao conhecimento das autoridades e entram para as estatísticas. Muitas vítimas não denunciam por medo, vergonha ou simplesmente nem percebem que foram alvo de um crime”, explica.

Tráfico humano em Curitiba

De acordo com Sthefani, do total de denúncias no País, pelo Disque 100, 271 foram registradas no Paraná. O tráfico de crianças e adolescentes somou, de 2012 a 2019, 3.601 denúncias, sendo 169 no Estado. Deste total, 32 foram em Curitiba, a cidade com mais registros.

Como resultado às suas pesquisas, trabalho e esforços de conscientização sobre a necessidade de enfrentamento ao tráfico humano, a advogada e pesquisadora recebeu o Prêmio Profissionais do Ano 2021, concedido pela Câmara de Vereadores de Curitiba.

A entrega da honraria ocorreu no gabinete da vereadora Tânia Guerreiro, responsável pela indicação. Além da estudante e pesquisadora do UniCuritiba, outras 24 personalidades terão sua atuação em outras áreas reconhecida pelo Legislativo.

Dissertação de mestrado

Graduada em Direito e em Ciências Econômicas, Sthefani Peres mantém seu foco de atuação e pesquisa no campo do direito civil, direitos humanos e tráfico de pessoas.

“Esse tema do tráfico humano me é afeto tem algum tempo e será, inclusive, meu tema de dissertação no mestrado do UniCuritiba. Tenho participado de várias palestras, estudos e pesquisas e procuro contribuir para a conscientização das pessoas sobre a realidade e a gravidade deste assunto”, diz.

(Divulgação) Vereadora Tânia Guerreiro entrega homenagem à pesquisadora Sthefani Peres referente às suas pesquisas a respeito do Tráfico Humano no PR

 

Sobre a Ânima Educação

Com o propósito de 'Transformar o Brasil pela Educação', a Ânima Educação é o maior ecossistema de educação de qualidade do país, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com cerca de 350 mil pessoas, composta por mais de 330 mil estudantes e 18 mil educadores, distribuídos em 18 instituições de ensino superior.

Está presente em 12 estados, nas regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste, e em quase 550 polos de ensino digital por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão oito marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.

Em 2021, a Ânima foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação. Em 2020, foi reconhecida como uma das cinco Empresas mais Inovadoras do País, na categoria Serviço, de acordo com o Anuário de Inovação do Valor Econômico; e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.


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