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Prefeito de Pres. Castelo Branco avalia a desinstalação da Praça de Pedágio no município até as novas concessões: “prós e contras”


Por: Alex Fernandes França
Data: 25/11/2021
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O modelo de contrato defasado, segundo o prefeito ia ao desencontro com o interesse dos usuários. Na contramão disso, o município deixará de receber em média R$50 mil mensais de ISS (Imposto Sobre Serviços) bem como os atendimentos prestados concessionária no trecho.

(Alex Fernandes França) Reportagem registrou o momento de retirada de uma das placas instaladas no perímetro compreendido pela Praça de Pedágio de Presidente Castelo Branco. A partir deste próximo  sábado (27) as Rodovias que compunham o Anel de Integração passarão a ser administradas pelo Estado  do Paraná. Até o início das novas concessões, o governo já anunciou que não haverá cobrança de pedágio.

A Praça de Pedágio de Presidente Castelo Branco, a exemplo das demais rodovias estaduais e federais que compõem o Anel de Integração deixarão de operar, passando, a partir de sábado, a ser administradas pelo Governo do Paraná. Até o início das novas concessões, o governo prometeu que não haverá cobrança de pedágio.

            O prefeito João Martinati (PP), em conversa com a reportagem, disse que muito embora a população de seu município pague um preço diferente dos demais usuários da via, (75% de desconto) residentes em cidades circunvizinhas, a retirada da Praça de Pedágio, com base neste modelo de concessão que ora se encerra, é benéfica sob o aspecto de economia para os que trafegam nas rodovias paranaenses, porém sob o aspecto de vista do gestor, recursos importantes deixarão de entrar nos cofres do município. “Também muitos empregos deixarão de ser gerados. Nosso município tem pessoas empregadas de forma direta ou indireta, nas diversas funções, por exemplo atendentes de cabines, socorristas, agentes administrativos e outros trabalhos eventuais, como capinação e roçadas ao longo do trecho. É preciso pontuar avanços e ponderar eventuais retrocessos. Por mês recebemos em média uma quantia razoável, mas o interesse da maioria deve sempre prevalecer”, frisou.

Fim das concessões

Com o fim das concessões, as rodovias federais que estavam delegadas ao Paraná voltam a ser administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e as rodovias estaduais permanecem sob responsabilidade do DER/PR.

Por cerca de um ano, não haverá recolhimento de valores nas estradas paranaenses. De acordo com um cronograma elaborado pela ANTT e divulgado pelo Governo do Estado, a previsão é que o lançamento do edital de licitação seja realizado no primeiro trimestre de 2022. O leilão deve ocorrer no segundo trimestre. Já a assinatura do contrato pelas empresas vencedoras está prevista para o terceiro trimestre do ano que vem.

Alex Fernandes França) – “Nosso município tem pessoas empregadas de forma direta ou indireta, nas diversas funções da Concessionária, por exemplo atendentes de cabines, socorristas, agentes administrativos e outros trabalhos eventuais, como capinação e roçadas ao longo do trecho. É preciso pontuar avanços e ponderar eventuais retrocessos. Por mês recebemos em média uma quantia razoável, mas o interesse da maioria deve sempre prevalecer”, pontuou Martinati

Anel de Integração

Em 1996 foram firmados convênios de delegação para exploração de rodovias federais entre o Governo do Paraná e o governo federal, abrindo espaço para a licitação e assinatura dos contratos de concessões no ano seguinte, divididos em 6 lotes e com prazo de execução de 24 anos. Os mesmos foram modificados ao longo dos anos, com termos aditivos assinados em 1998, 2000, 2002, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018.

Atualmente 2.505,2 quilômetros de rodovias federais e estaduais compõem o Anel de Integração, que será encerrado no final de novembro de 2021. 


Anuncie com Jornal Noroeste
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