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Investimentos na Coleta Seletiva reduzem impactos ambientais gerando renda para os trabalhadores


Por: Alex Fernandes França
Data: 12/07/2019
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Investimentos do setor público na conscientização da população resultam no sucesso da Coleta Seletiva em Pres. Castelo Branco. Hoje 60% do lixo produzido são reciclados e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente espera que até o final do ano o percentual aumente ainda mais e para tanto investe em campanhas educativas e na compra de bags para destinação do material reaproveitável

Estimativas apontam que no Brasil, cada cidadão produz em média 1,1 kg de lixo/dia.  Em novembro de 2018 Presidente Castelo Branco, firmou convênio  com a Cooperativa de Trabalho dos Recicladores de Mandaguaçú (Coreman), cedendo 03 trabalhadores ao custo de 01 salário mínimo cada para o município. Eles auxiliam a Cooperativa na separação do material coletado e participam também do rateio mensal, advindo da venda dos materiais reaproveitáveis.  Nos dois últimos dois meses do ano passado a média de material reciclável recolhido (descontados os rejeitos) foi de 6.635,75 quilos. Este ano, a média mensal elevou-se para 8.817,20, um acréscimo considerável de quase 35%. 

O aumento na geração de resíduos tem causado uma série de problemas em vários municípios do país, tais como a redução da vida útil dos aterros sanitários e o recorrente uso dos “lixões”, que geram prejuízos ao meio ambiente. 

O Secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente de Pres. Castelo Branco Pedro Rodrigues Bandeira Júnior credita o sucesso da Coleta Seletiva aos investimentos no recolhimento, separação dos materiais e a conscientização por parte da população sobre a importância da adoção de novos hábitos, que além de reduzir os impactos ambientais, agregam renda para o rateio dos trabalhadores da Cooperativa de Recicláveis. “Todos ganham. Hoje 60% de todo o lixo reaproveitável é enviado para a reciclagem. Nossa meta é que 100% deste montante vá para as mãos dos cooperados ou seja, assim daremos  a destinação correta em sua totalidade. Investimos na compra de 1500 bags (sacolões) para que os munícipes descartem ali o lixo que pode ser reciclável. Muitos ainda colocam rejeitos em meio ao material reaproveitável, mas esta cultura tende a mudar com o passar do tempo, à medida que os investimentos em educação ambiental ocorram e isso estamos fazendo maciçamente, mas mudar uma cultura não se faz do dia para a noite”, destacou. 

Para o sucesso das ações o empenho da população é fundamental. Ao desenvolver este tipo de coleta, diminui-se a poluição dos solos e dos rios, geram-se novas rendas e até a economia da região cresce. “Infelizmente ainda existem pessoas que não se importam com a grande quantidade de lixo descartado e muito menos com a separação ideal deste material. Ao separar o lixo da maneira correta e colocar na calçada para os catadores levarem ao destino correto, com certeza serão diminuídos os problemas causados pelo descarte inapropriado”, pontuou Pedro Bandeira. 

Todas as quintas-feiras o resíduo reaproveitável é coletado pela Cooperativa de Mandaguaçú. “Todo o material que é recolhido é pesado na nossa frente e sabemos então o que é efetivamente enviado para lá. Temos assim o controle. A cada dia a conscientização melhora, mas ainda falta muito. Existe uma empresa que presta assessoria neste sentido, ensinando a população como proceder de forma ambientalmente correta”, finalizou o Secretário.  Quanto ao lixo orgânico produzido em Pres. Castelo Branco, este  é enviado para o aterro sanitário de Paranavaí, destinação viabilizada por meio do CICA - Consórcio Intermunicipal Caiuá Ambiental.


Anuncie com Jornal Noroeste
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