A prática tem se tornado cada vez mais comum e além de poluir o meio ambiente, serve de atrativo para animais peçonhentos e o acúmulo de recipientes que armazenam água servem de criadouro para o mosquito Aedes Aegypti. Ratos, escorpiões amarelos, entre outros insetos e pragas tem aumentado significativamente

Uma atitude irresponsável, praticada por um grupo de moradores de Nova Esperança chamou a atenção da reportagem. Vários terrenos baldios, alguns tomados pelo mato alto e outros devidamente cuidados por seus proprietários, tem servido para o descarte irregular de entulhos e lixos de origem doméstica. Em um desses terrenos, localizado na rua Marechal Mascarenhas de Moraes, região central da cidade, vizinhos ou pessoas moradoras de outras localidades do município simplesmente chegam e com total descaramento, jogam para o interior do lote, pequenas quantidades de lixo, que somados aos que rotineiramente são lançados, ganham volume e grande  proporção, cabendo ao dono do terreno, que procura zelar por sua manutenção, remover o lixo alheio.

Apesar de o caminhão da prefeitura passar periodicamente para recolher o lixo colocado nas frentes das casas, tem indivíduos que se acham no direito de dar um fim aos entulhos por ele produzido, por conta própria, ou seja, da maneira que melhor lhe convier. Detalhe: muitas vezes em plena luz do dia, como se nada houvesse de errado em tal ato. 

Outra situação observada pela reportagem diz respeito a motoristas e pedestres que passam pelas ruas da cidade. Muitos, mesmo com uma lixeira próxima, acabam jogando latas, papeis, bitucas de cigarro e outros objetos, a céu aberto, indo parar na sarjeta, causando um aspecto de desmazelo e poluição visual. Mais serviços para os varredores da prefeitura que se desdobram para manter a cidade limpa. Pena que muitos moradores não colaboram. 

O descarte irregular de lixo aumenta os gastos públicos dedicados à limpeza urbana. Isso porque a prefeitura, que já gasta com a coleta e a destinação final dos resíduos sólidos, obrigada a alocar mais verbas no setor de limpeza urbana para recolher os detritos das vias públicas que foram descartados inadvertidamente pela população.