Rafael Faccin diz que menor tarifa oferecida ao usuário do pedágio é um avanço para a região
Durante visita à redação do Jornal Noroeste, o Presidente da Câmara de Pres. Castelo Branco, Rafael Faccin ressaltou que o novo modelo, diferentemente do atual, vai beneficiar a cadeia produtiva de todo o Paraná.
“Nossa região, essencialmente agrícola, estava sendo muito penalizada, pois o trabalhador já não aguenta mais os sucessos aumentos nos preços dos combustíveis. Pude perceber que todos os deputados paranaenses foram unânimes em defender o novo modelo, algo inédito”., avaliou o Pres. Da Câmara de Presidente Castelo Branco, Rafael Faccin
O Presidente da Câmara de Pres. Castelo Branco, Rafael Faccin participou, na última sexta-feira (21) da reunião da Frente Parlamentar sobre o Pedágio, acontecida na Câmara Municipal de Maringá.
Crítico contumaz do sistema de concessão proposto pelo Ministério da Infraestrutura na modalidade de outorga, Rafael se diz aliviado com o aceno do novo modelo, aceito pelo governo federal, baseado em menor tarifa oferecida ao usuário, sem limite de desconto na disputa na Bolsa de Valores, arrumando a modelagem de acordo com o anseio da população.
“Nossa região, essencialmente agrícola, estava sendo muito penalizada, pois o trabalhador já não aguenta mais os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis. A esperança é que, uma vez vencido os atuais contratos que já duram mais de 20 anos, uma nova modalidade não pese tanto no bolso dos trabalhadores”, avaliou. Os atuais contratos terminam no dia 27 de novembro.
A proposta feita pelo Governo do Paraná está baseada na menor tarifa oferecida ao usuário, sem limite de desconto na disputa na Bolsa de Valores, arrumando a modelagem de acordo com o anseio da população.
“Para o sistema produtivo o novo modelo a ser implantado é muito mais viável”, salientou Rafael Faccin.
Garantia das obras
Entre outros pontos mais relevantes estão a garantia de execução das obras por meio de um depósito caução e adequação no degrau tarifário das pistas duplicadas. O formato está alinhado ao documento proposto pelo G7, grupo das principais entidades do setor produtivo paranaense.
A modelagem segue com mais de 3,3 mil quilômetros de rodovias concedidas, entre estaduais e federais, e 1,8 mil quilômetros de duplicações. O projeto prevê R$ 42 bilhões em investimentos nos próximos 30 anos.
Entre os pontos mais relevantes estão licitação da concessão pela menor tarifa, sem limite de desconto, além da garantia de execução das obras por meio de um depósito caução e adequação no degrau tarifário das pistas duplicadas.
O modelo é diferente do que está sendo adotado em todo o País e será personalizado para atender a demanda entregue pelo Governo do Estado. Ao encampar a proposta defendida pelo Paraná, o Ministério deixou de lado o chamado modelo híbrido, organizado em torno da menor tarifa de pedágio com limite de desconto, seguido de maior valor de outorga.
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