A pedido do MP homem é submetido a Júri Popular por homicídio ocorrido em Presidente Castelo Branco “por achar que vítima era homossexual”
Segundo o Ministério Público, o denunciado matou a vítima porque “achava” que esta era homossexual e porque, na acepção do denunciado, a vítima teria encostado a mão em sua cintura”. O crime ocorreu em 2014.
Acontece nesta terça-feira (01), no Salão do Júri do Fórum da Comarca de Nova Esperança, o julgamento de Igor Renan Loiola dos Santos, vulgo “iguinho”, residente em Florai.
Segundo a denuncia oferecida pelo Ministério Público, “nutrido do desejo de matar, de posse de uma arma de fogo não apreendida, (provavelmente uma espingarda calibre 36) o réu Igor apontou e atirou a queima roupa na cabeça da vítima Carlos Roberto Silvino, tendo o projétil perfurado a junção fronto-parieto-temporal esquerda, com orientação retilínea, retilínea, levemente para cima, transfixiando os hemisférios cerebrais, provocando grande hemorragia intra craniana, transfixiando cisterna magna, sendo o projétil localizado na tábua óssea de temporal direito, resultando na morte da vítima”.
Ainda de acordo com o MP, o denunciado matou a vítima porque “achava” que está era homossexual e porque, na acepção do denunciado, a vítima teria encostado a mão em sua cintura ou costas e também porque lhe pediu para vender uma pedra de “crack” e ficava puxando conversa, “ou seja, por motivo torpe” denunciou o MP. O crime aconteceu em maio de 2014 em Presidente Castelo Branco.
A sessão de julgamento deverá se estender até o início da noite desta terça-feira. Após debates entre defesa e acusação, ao término, um conselho de sentença, composto por 07 pessoas da comunidade, definirá o destino do réu.