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Pista pavimentada dentro do Parque das Grevíleas já está sendo construída


Por: Alex Fernandes França
Data: 29/05/2020
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Anseio antigo dos moradores de Nova Esperança,  a pista de caminhada no interior do Parque das Grevíleas já começou a ser construída e ao final terá 1531,21 metros lineares totalizando 4.553,55 metros quadrados de área pavimentada. Obras seguem a pleno vapor.

As obras no interior do Parque das Grevíleas, espaço considerado o cartão postal de Nova Esperança, não param. A tão sonhada pista de caminhada já está sendo construída, cortando a densa mata, passando também por trechos do belíssimo lago que adorna o local que terá duas trilhas, sendo uma para caminhada, toda em paver, material que permite uma melhor drenagem e absorção do solo e outra, uma pista para bicicletas. Ambas as pistas passarão por trajetos distintos. Segundo o Engenheiro Civil Alysson Rodolfo  Ozako, Diretor do Departamento de Planejamento da Prefeitura de Nova Esperança, muitas obras já foram feitas com maquinários e pessoal da própria prefeitura. “Se fossem contratadas por empresas privadas passariam de R$1 milhão. Isso gerou economia aos cofres públicos cujos recursos que seriam gastos aqui foram investidos em outras demandas. Terraplanagem e movimentação das terras teriam um custo elevado”, explicou. A pista de caminhada custará R$453.191,62, financiada pela Caixa Econômica Federal.

Vasta arborização

A vasta arborização do Parque, composta por espécies nativas e exóticas contribuem para a formação de um micro clima único, atraindo diversos animais dentre estes pássaros de várias espécies que encontram ali seu refúgio ante a danosa ação humana. Gambás, ouriços, lagartos, quatis, aves tais como tucanos de bico grande, araçari, guache são alguns dos exemplares possíveis de se encontrar em meio à caminhada na mata. Um monumento será construído com tocos de guaritá, numa alusão à agonia da natureza que luta para sobreviver

Um auditório, no tamanho de 380 m² está sendo construído logo na entrada do Parque e tão logo esteja concluído, será destinado às aulas de Educação Ambiental e palestras sob enfoques acerca da biodiversidade que compõe o local. Um museu, que contará a história do município, também está sendo feito no Parque. As obras vão custar cerca de R$352 mil, recursos advindos de multas ambientais.

“Será feita a parte do horto florestal que é o nosso Jardim Botânico. Será instalado próximo ao Viveiro Municipal, onde serão cultivadas plantas ornamentais de diversas espécies, ornamentando ainda mais este belíssimo local, tudo destinado à visitação pública”, explicou Ozako. Uma vez aberto ao público, estima-se partir de março, a segurança no Parque será reforçada.

Iluminação

No quesito iluminação, já existe no entorno do lago, pretende-se futuramente estender-se também às pistas de caminhada. “As estufas que foram feitas no viveiro envolveu uma ação conjunta entre as Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura com recursos próprios, barateando o custo das obras”, enfatizou o Engenheiro. Os espaços deverão ser destinados ao uso do Departamento de Cultura e Secretaria de Meio Ambiente com finalidades bem definidas e ambientalmente sustentáveis. Novas árvores, produzidas pelo Viveiro instalado próximo ao local, estão sendo plantadas, somando-se às já existentes.

O Parque das Grevíleas faz divisa com o Tiro de Guerra, considerada zona militar. Neste sentido foram colocados alambrados, separando as áreas. Foram gastos R$48.959,24, contemplando 513 m². Na lateral do Parque foi necessário efetuar a manutenção dos alambrados, arrancados pelas chuvas ou vandalismo. Neste sentido foram utilizados 186,96 m², totalizando R$28.417,92. 

História feita por várias mãos

O Parque foi criado em 11 de dezembro de 1979 na gestão do saudoso prefeito Dr. Severino Ramos Bezerra (1977 a 1983) com o objetivo de conter a erosão que engolia a cidade. Em meados dos anos 2000 (2006/2007) na gestão da prefeita Maria Ângela Silveira Benatti – Maly (dois mandatos - 2005 a 2008 e 2009 a 2012), ocorre uma nova fase nos destinos do parque, haja vista o que era inicialmente projetado para conter as águas oriundas das regiões adjacentes cuja voçoroca, de tamanho descomunal comprometia a região, ganhou novos contornos, pois a área, de aproximadamente 5 alqueires,  foi delineada com a perspectiva de uma nova formação que envolveu a construção do  belíssimo lago, obras de terraplanagem, construção de taludes para contenção/fretamento das águas, colocação de postos no entorno do Parque (área externa e entorno do lago) e o plantio de diversas árvores mudando seus contornos e contribuindo sobremaneira para a valorização do  setor imobiliário na região da Vila Garça e adjacências.  Esse processo contínuo de formação e realização de obras segue até os dias atuais (Gestão Moacir Olivatti).


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