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Dificuldade em socializar e fobia social


Por: Luiza Graziela Santos Dias
Data: 28/04/2020
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Na adolescência é muito comum encontrarmos jovens com altos níveis de ansiedade, dificuldade de concentração e memorização. Nessa fase de desenvolvimento onde o jovem está descobrindo um novo mundo, pode ser tomado por medos se preocupando muito com o futuro, muitos apresentam desestruturações do comportamento que interferem na qualidade de vida do adolescente, que começa a evitar situações sociais, se isolando e até mesmo desenvolvendo uma fobia social. Preocupar-se com a imagem, modo de vestir-se e se adequar a um grupo é comum no mundo do adolescente, mas os pais devem observar quando isso se torna algo muito frequente e que afeta o desenvolvimento e a qualidade de vida. Quando o adolescente começa a se preocupar de forma excessiva, evitando toda e qualquer situação na qual tenha que socializar, os pais devem procurar ajuda, pois saímos de uma ansiedade normal. Os pais podem observar certos comportamentos do filho para notar se está desenvolvendo uma ansiedade social ou fobia social, como: • Inquietação antes de situações sociais; • Isolamento social; • Nervosismo excessivo; • Estado de alerta excessivo; • Pensamentos negativos frequentes; • Sentimento de inadequação; • Medo de não ser aceito pelo grupo; • Pensa sempre estar incomodando; • Dores de cabeça e barriga; • Falta de ar; • Dor no peito; • Taquicardia; • Sudorese excessiva. Quando em nível elevado a ansiedade social vai interferir em diversos setores da vida do adolescente e da família, por isso é muito importante estar atento aos comportamentos do filho e perceber se existe uma preocupação excessiva ou sofrimento ao socializar, pois conforme se agrava fica cada vez mais difícil de lidar e tratar, começando a interferir nas atividades mais simples, como frequentar a escola. Por isso, ao notar os sintomas ou uma alteração no comportamento que mostrar nível alto de ansiedade, procure ajuda profissional. O tratamento vai depender do nível no qual se encontra a ansiedade, podendo em caso mais leves tratar somente com um psicólogo, quando mais elevado, importante um trabalho conjunto do psicólogo e do psiquiatra com o tratamento medicamentoso.

Luiza Graziela Santos Dias


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