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5 CONHECIMENTOS QUE VOCÊ DEVE TER SOBRE ALIMENTAÇÃO DOS PETS


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 01/07/2020
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Médica-Veterinária dá dicas para não errar na nutrição do seu
animal de estimação e ajudá-lo a ter uma vida com mais saúde e bem-estar


A qualidade de vida do pet está diretamente ligada à nutrição oferecida a ele, podendo até mesmo influenciar seu comportamento. Um gato e um cão bem alimentados, no sentido literal da expressão, podem ter menos chances de desenvolver uma série de doenças de natureza gastrointestinais, cutâneas, cardíacas e relacionadas à obesidade, por exemplo. Conhecimento e disciplina são as melhores opções para lembrar que amor também é reconhecer a natureza da espécie e tratá-la adequadamente. Por isso, a Médica-Veterinária Natália Lopes, Gerente de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil, esclarece 5 dúvidas comuns ligadas à  alimentação de pets. Confira!


1. Deixar a vasilha do alimento sempre cheia e disponível é o recomendado sempre

DEPENDE

Temos duas situações distintas aqui. O comportamento alimentar do cão difere do comportamento alimentar do gato. Embora ambos devam se adaptar à rotina.

No caso dos cães adultos, eles são mais condicionados a realizarem uma, duas ou até três grandes refeições diárias. Já os gatos, possuem a natureza de fazerem pequenas e frequentes refeições ao longo do dia, sendo mais elegíveis ao tipo de alimentação citada. Além do perfil da espécie, também deve ser levada em consideração a rotina do tutor, pois existem aqueles que conseguem estar em casa para fracionar quantas refeições forem necessárias, e aqueles que passam o dia fora, o que torna necessário deixar o alimento disponível para o dia todo ou lançar mão de comedouros automáticos.

E a palavra-chave aqui é o fracionamento. Independentemente de o alimento estar à disposição do cão e do gato durante todo o dia, ele deve ter sua quantidade controlada de acordo com a prescrição do Médico-Veterinário ou recomendação da embalagem do fabricante. Vale se atentar a essa recomendação, pois geralmente ela se refere a uma quantidade de gramas que deve ser distribuída ao longo do dia e não por refeição.

O alimento disponível sem controle da quantidade poderá predispor o gato ou o cão à obesidade e suas doenças secundárias, como problemas ortopédicos ou diabetes. Além disso, é importante ressaltar os possíveis riscos de contaminação, como insetos, caso o alimento fique exposto por muito tempo. Vale saber que alimentos úmidos não são elegíveis a ficarem no ambiente por mais de 30 minutos, aproximadamente.

O estabelecimento de uma rotina é muito importante não só para o comportamento dos pets, como também para a supervisão do tutor de possíveis alterações em sua saúde, como a diminuição do apetite que ocorre em fase inicial de algumas doenças.

 

2. Alimentos para pets são todos iguais, só muda a marca.       
MITO

A qualidade dos alimentos manufaturados pode variar de acordo com a qualidade dos ingredientes utilizados, assim como com a inclusão de ingredientes funcionais específicos em sua fórmula, fazendo com que o alimento seja mais ou menos digestível. Ou seja, um alimento com alta digestibilidade apresenta maior absorção de nutrientes do que aquele com baixa digestibilidade. 
tutor também deve optar por linhas de alimentos específicos para as características de raça, idade, estilo de vida, porte e necessidades fisiológicas do pet. Ao longo dos anos, consumir o alimento mais apropriado para a necessidade do pet garante a ele mais qualidade de vida, bem-estar e longevidade. Portanto, oferecer a nutrição correta e precisa também trará resultados positivos ao pet.

É indicado sempre buscar a recomendação de um Médico-Veterinário de confiança para saber qual é a melhor opção de alimento para o pet. Além disso, o próprio tutor pode entrar em contato com as marcas fabricantes e fazer perguntas que ele julgue necessário, como as relacionadas às medidas de segurança de produção, saber quem formula seus alimentos e onde eles são produzidos.

 

3. O formato e tamanho do croquete do alimento são feitos de forma aleatória
MITO
Dentro da ROYAL CANIN®, os croquetes combinam nutrientes precisos e balanceados com a anatomia do pet. O formato e tamanho da mandíbula e forma de preensão (como ele pega o alimento da vasilha) poderão ser considerados para o seu desenvolvimento, de forma que facilite a preensão e estimule a mastigação, conferindo tamanho, formato, textura e densidade específicos. Outros benefícios que um croquete adaptado proporciona podem ser vistos em relação à aceitação do alimento, saúde oral, controle de velocidade de ingestão e facilidade de digestão.

Podemos citar raças braquicefálicas, como o Pug, que tem mais dificuldade de preensão devido ao lábio superior ser mais espesso. Ou os gatos Persas, que pegam o croquete pela parte de baixo da língua. Um Yorkshire possui uma cavidade oral muito pequena e cálculos periodontais frequentes, sendo importante a penetração do dente nos croquetes. E alimentos voltados para emagrecimento e animais glutões, tendem a ser menos densos, de forma a conferir maior volume de refeição.

Portanto, os formatos dos croquetes não são formulados aleatoriamente! Pelo menos não na ROYAL CANIN®. A marca se dedica a estudar a habilidade de cada animal para desenvolver o formato do croquete que melhor se adapte ao estilo e característica de cada um.

 

4. O cachorro e o gato têm o paladar aguçado e, portanto, é necessário variar o sabor da comida

MITO

Se compararmos a anatomia dos cães, dos gatos e dos humanos, veremos que o conceito de sabor que nós, seres humanos, temos é bem diferente em relação aos animais. Dentre os 5 sentidos do pet, o paladar é o menos aguçado e o menos eficiente. E a explicação está na quantidade de papilas gustativas, que são responsáveis por permitir a distinção do doce, salgado, amargo e o azedo no alimento. Enquanto os cães contam com cerca de 1.700 papilas gustativas, os gatos possuem 500 e os humanos têm 9 mil!        
Mas então, você pode estar se perguntando como o pet é atraído pelo alimento. Primeiramente, pelo aroma. E aí está um sentido muito mais aguçado nos pets do que nos seres humanos: são de 80 a 220 milhões de células olfativas nos cães, 60 a 70 milhões nos gatos e 2 a 10 milhões no ser humano.   

Outro fator é a sensação que o alimento traz à boca desses pets, como formato, tamanho e textura do croquete, temperatura e o sabor em si, pela sua composição macro nutricional.

 

5. Para oferecer alimentação natural ao pet, basta selecionar ingredientes que considero saudáveis

MITO    
Alimentação natural ainda é um tema que carece de definições no Brasil. Entende-se por natural aquele alimento composto 100% por ingredientes que somente sofreram processos físicos, ou seja, um suplemento vitamínico já não seria considerado natural, pois pode ter processos químicos envolvidos. Hoje, é frequente que o tutor entenda como alimentação natural aquela que é preparada em casa, de forma artesanal e fora de ambientes industriais.

Apesar do uso de ingredientes considerados saudáveis, alguns riscos devem ser alertados para a prática. Em primeiro lugar, uma alimentação do tipo caseira deve ser sempre prescrita por um Médico-Veterinário e formulada por um Médico-Veterinário Nutrólogo ou Zootecnista. Ainda assim, pesquisadores da Universidade de Davis – Califórnia, analisaram livros didáticos, livros de receitas e blogs para Médicos-Veterinários e tutores, e constataram quem em 95% das receitas havia deficiência de pelo menos um nutriente, e em 83% delas, dois ou mais nutrientes, como Zinco, Vitamina E, Vitamina D e Cálcio. Estudos realizados no Brasil pela Universidade Estadula Paulista (UNESP de Jaboticabal/SP), também avaliaram os riscos quando o tutor troca quaisquer ingredientes por conta, acarretando um desbalanço nutricional.

Por isso, se optar por esse caminho, considere falar um Médico-Veterinário especialista em nutrição para pets.


Anuncie com Jornal Noroeste
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