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Me lembro de anos atrás, quando eu era criança, de que o que a TV dizia era a regra, a verdade absoluta. Ninguém duvidava e essa era a fonte de informação que ninguém contestava – ou quase ninguém. Me lembro vagamente de meu avô falar algo como “quanta baboseira”. O tempo passou, a TV continuou ditando suas regras, mas outros meios ganhavam força com o avanço da tecnologia, redes sociais, smartphones com toda informação da internet na palma da mão... e a sociedade passou de simples receptora de informação para formadora de opinião – e transmissora de informações.

Hoje eu me pergunto: quantas vezes a TV nos convenceu de algo sem que soubéssemos a verdade por trás da “verdade”? Quantas vezes ainda hoje isso acontece e pessoas que talvez não tem acesso à informação independente ainda acredita? Ou pior, pessoas ainda utilizam das falsas verdades dos meios de comunicação tradicionais para manipular?

Hoje não vou entrar muito a fundo numa discussão sobre as verdades e mentiras ditas, mas vou deixar esse questionamento para pensarmos no que aconteceu, acontece e ainda acontecerá – e vamos permitir que continue acontecendo? É uma reflexão válida e importante. A informação está na palma da mão – assim como as checagens de verdades e mentiras. Podemos formar nossas opiniões e propagar informações de acordo com nossas experiências, vivencias, erros e acertos, perdas e conquistas... E isso é uma baita de uma responsabilidade. Favor, usar com moderação.

Por fim, deixo minha admiração ao formador de opinião à frente de sua época: quanta baboseira, né, vô? Agradeço pelos ensinamentos que, mesmo eu sendo tão pequena, soube me dar com tanto carinho e cuidado, e que hoje me fazem ver além da caixa, além da curva, além do tempo. Gratidão, Antônio Tozzo.

Samia Tozzo


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